Seca dos ramos
(Botryosphaeria ribis) Culturas Afetadas:
Os fungos do gênero Botryosphaeria são polífagos e cosmopolitas, atacando mais de 50 espécies de plantas lenhosas. Sua distribuição geográfica está limitada às regiões com temperatura de verão alta, entre 20 e 30ºC.
Danos: O sintoma mais evidente aparece no verão e outono. As folhas murcham subitamente, adquirindo uma coloração arroxeada. Ocorre seca de ramos e galhos, mostrando uma necrose na base que os envolve completamente. Na casca, aparecem manchas com 0,5 a 10 cm de comprimento, alongadas, marrons ou violetas.
Os ramos secam a partir das extremidades. Abrindo-se o lenho em corte longitudinal, verificam-se manchas necrosadas e escuras em profundidade. Após a seca dos galhos ou ramos, a casca torna-se avermelhada ou castanha com pontos pretos em grande número, que são os corpos de frutificação do fungo. Nos frutos observam-se, inicialmente, lesões circulares, pequenas, marrons, na forma de pontuações com halo avermelhado. Com o tempo, as lesões aumentam de tamanho, têm formato circular, apodrecendo o fruto em profundidade.
Controle: Práticas culturais, como espaçamento adequado, poda que permita a entrada de luminosidade e pH do solo acima de 6,0 são algumas técnicas que podem evitar a ocorrência da doença. O controle preventivo é feito com quatro a cinco aplicações de fungicidas registrados para as culturas, a cada 15 dias, devem ser feitas no verão. O controle curativo pode ser efetuado logo após a colheita, retirando-se os cancros e impermeabilizando-se o ferimento com tinta plástica branca.