Mancha de Phyllosticta
Complexo mancha branca (Phyllosticta maydis) Culturas Afetadas: Milho
Forma perfeita: Phaeosphaeria maydis
A mancha foliar é uma doença de distribuição generalizada pelas áreas produtoras de milho. Contudo, seus danos econômicos são dependentes das condições ambientais e do estádio de desenvolvimento no qual a planta é infectada. Plantas infectadas precocemente podem ter sua produtividade reduzida se a umidade relativa for elevada, preferencialmente com água livre na superfície da -folha, e as temperaturas, moderadas. Estas condições climáticas são comumente encontradas em regiões acima de 600 m de altitude.
Sintomas - Inicialmente, as lesões são pequenas, cloróticas, tornando-se maiores posteriormente, com até 2 cm, arredondadas a oblongas, com coloração esbranquiçada c bordos escuros (Prancha 52.6). Pode haver coalescência de lesões, o que leva à morte parcial ou total da folha. Peritécios e picnídios podem ser encontrados no centro das lesões.
Etiologia - Os peritécios são esféricos, com ostíolo. Os ascos são hialinos, clavados ou cilíndricos, retos ou curvados, com 8 ascósporos, e medem de 44,5-70 x 7,5-8,5 μm. Os ascósporos são hialinos, retos ou ligeiramente curvos, com 3 septos, e dimensões de 14,5-17,5 x 3,5-5,0 μm. Os picnídios são esféricos ou globosos, escuros, com ostíolo arredondado, contendo esporos hialinos, alongados ou arredondados, com dimensões de 3,2-9 x 2,4-3,2 μm.
O inóculo primário é oriundo de restos de cultura e nenhum hospedeiro intermediário foi identificado até o momento. A disseminação do patógeno ocorre pelo vento e por respingos de chuva. A doença é mais severa em plantios compreendidos entre a segunda quinzena de novembro e março.
Controle - O uso de cultivares resistentes, nas regiões onde o patógeno encontra melhores condições de desenvolvimento, é o método de controle mais eficiente para a doença. Para o controle químico, recomendado o uso de produtos registrados para a cultura.