USDA rebaixa perspectivas de produção e exportação do frango brasileiro
Produção e exportação do frango brasileiro
Não é difícil entender por que. Um ambiente econômico mais difícil tende a reduzir o ritmo de crescimento do setor avícola – diz o órgão. Daí a nova previsão de que o crescimento da produção, estimado inicialmente em 3,33%, vá pouco além de 2,5%, o que implica em volume total ligeiramente superior a 13 milhões de toneladas.
Também foi revista para baixo a projeção de exportação – mas apenas porque a estimativa inicial, do final do ano passado, previa expansão de 7,5% nas exportações, índice sem dúvida exagerado.
Mesmo assim o USDA prevê que o melhor desempenho no ano ocorrerá nas vendas externas. Devido, essencialmente, à desvalorização do real, o volume exportado deve aumentar cerca de 3%, chegando aos 3,665 milhões de toneladas.
Notar aqui que, por excluírem pés e patas de frangos, estas projeções permanecem sensivelmente aquém dos números oficiais brasileiros. Porém, se observada a mesma relação registrada em 2014 (3,558 milhões de toneladas pelo USDA; 3,995 milhões de toneladas pela SECEX/MDIC), as exportações brasileiras de 2015 podem ultrapassar a marca dos 4,115 milhões de toneladas.
Em decorrência do parâmetro adotado, os números efetivos do consumo interno serão ligeiramente inferiores aos apontados na tabela. De toda forma, o USDA está prevendo que deve crescer mais de 2%, índice superior ao previsto nas estimativas de cinco meses atrás.