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No 1º semestre, exportações absorveram mais de 32% do abate federalizado

Conclusão leva em conta que 100% do produto exportado passa obrigatoriamente por inspeção



Contrapondo-se os dados de exportação da SECEX/MDIC aos dados do abate inspecionado de frangos do IBGE, constata-se que nos seis primeiros meses do corrente exercício 32,39% do volume abatido em estabelecimentos sob inspeção federal seguiram para o mercado externo. A conclusão leva em conta que 100% do produto exportado passa obrigatoriamente por inspeção, no caso federal.

Analisada essa relação em nove das principais Unidades Federativas exportadoras (em várias delas os números do abate federalizado não estão disponíveis, pois o IBGE não divulga números de UFs com menos de três estabelecimentos de abate), observa-se que Rio Grande do Sul e Santa Catarina são, pela ordem, os estados que mais destinam sua produção para a exportação. Ou, no primeiro semestre de 2015, 46,37% e 42,83% do volume total de carne de frango produzida em estabelecimentos sob inspeção federal.

Vêm, na sequência, Mato Grosso do Sul e Paraná com, respectivamente, 37,29% e 35,32% do total do abate federalizado.

Em conjunto, essas nove UFs exportam pouco mais de um terço (33,70%) da produção gerada nos estabelecimentos sob inspeção federal. 

Notar que os números relativos ao volume abatido se restringem à inspeção federal. Assim, se incluída nesse volume também a produção oriunda de estabelecimentos com inspeção estadual ou municipal (cerca de 6,433 milhões de toneladas), o total exportado no semestre, embora sujeito exclusivamente à inspeção federal, corresponderá a 30,34% dos abates inspecionados. 

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