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Mercado interno de defensivos tem queda de 15% no semestre

Perspectiva é de baixa de 7% na safra 201/16



As vendas da indústria brasileira de defensivos agrícolas registram queda de 15% no semestre, em comparação com igual período do ano passado. As informações foram divulgadas pelo diretor executivo da Associação Nacional de Defesa Vegetal (Andef), Eduardo Daher.

“Se no começo do ano estimávamos um crescimento de 2% a 3%, a perspectiva agora é de andarmos de lado ou vermos uma pequena redução, considerando o faturamento em reais. Isso não necessariamente implica em vendas menores até o final da safra. Haverá concentração da entrega em um período muito curto, o que deve acarretar problemas logísticos”, afirma ele.

O dirigente justifica a retração em função da descapitalização dos produtores, do aumento das taxas de juros para o financiamento agrícola e da forte subido do Dólar em relação ao Real. Daher prevê um faturamento de US$ 11,4 bilhões para a safra 2015/2016. Isso representaria uma baixa de 7% na comparação com a temporada 2014/2015 (quando foram US$ 12,2 bilhões).

Mesmo assim, o dirigente prevê que o produtor “irá atrás do recurso, até para testar se ele está de fato disponível no banco. Talvez a procura por financiamento seja até maior”. “Estamos retornando ao cenário anterior, em que tradings e bancos respondiam por dois terços do custeio da safra”, conclui. 
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