Força aérea contra Aedes Aegypti: “Menos tóxico que sal e aspirina”
De acordo com o Dr. Marcos Vilela, diretor do CBB
De acordo com o Dr. Marcos Vilela, diretor do Centro Brasileiro de Bioaeronáutica (CBB), “as aplicações aéreas em áreas urbanas são realizadas dentro de padrões técnicos e operacionais muito especiais. Apenas moléculas de baixa toxicidade para o homem e animais domésticos são autorizadas e essas moléculas são 3,5 vezes menos tóxicas que o sal de cozinha e 4,17 vezes menos tóxicas que a aspirina”.
“Como nos fumacês terrestres, as neblinas produzidas pelos aviões são de gotas muito finas com grande capacidade de distribuição e penetração, mas com uma quantidade muito pequena de produto de muito baixa toxicidade e meia vida muito curta com baixa contaminação ambiental”, explica ele.
Aplicações desses inseticidas realizadas na região de Sacramento durante dois anos foram acompanhadas por Cientistas e Médicos da Universidade de Davis, na Califórnia. O resultado publicado em 2013 concluiu que nenhuma pessoa atendida nas emergências dos hospitais durante os períodos de aplicação aérea contra vetores foi diagnosticada como intoxicada pelos inseticidas.
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