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Como o mundo combate a Helicoverpa armigera

"Táticas de controle a serem recomendadas"





Responsável por prejuízos bilionários nos últimos anos, a lagarta Helicoverpa armigera desafia o mundo, que ainda busca uma forma de controle efetivo do problema. “O manejo dessa praga ainda se encontra em fase inicial de estabelecimento”, aponta pesquisa publicada pela Universidade Federal de Goiás (UFG), em parceria com a Fundação Mato Grosso, que serviu de fonte para uma série de reportagens exclusivas do Portal Agrolink.


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“Com base em estudos realizados em outros países, a identificação correta da espécie, técnicas efetivas de amostragem de ovos e lagartas, ou até mesmo pupas, são essenciais como subsídios para as tomadas de decisão sobre as melhores táticas de controle, devendo os levantamentos serem realizados em todas as possíveis culturas hospedeiras”, diz a comunicação científica.

Os autores identificam o que o mundo vem fazendo para controlar a Helicoverpa armigera: “Como táticas de controle a serem recomendadas, podemos considerar, tendo como referência outros países, as armadilhas iscadas com feromônio sexual da praga, a utilização de materiais resistentes, Bt ou convencionais, a destruição de restos da cultura, a liberação de inimigos naturais, como, por exemplo, o Trichogramma sp., que apresenta grande associação à espécie H. Armigera”.


Por fim, aponta o estudo, “o uso de inseticidas seletivos, visando à manutenção dos inimigos naturais nas áreas agrícolas, sendo de fundamental importância a rotação dos mecanismos de ação dos produtos, para reduzir a pressão de seleção dos ingredientes ativos, haja vista a facilidade com que a praga pode desenvolver resistência”.

A comunicação científica “Primeiro registro de ocorrência de Helicoverpa armigera (Hübner) (Lepidoptera: Noctuidae) no Brasil” é assinada por cinco especialistas, sendo quatro deles da Escola de Agronomia da UFG (Goiânia/GO): Cecília Czepak, Karina Cordeiro Albernaz, Humberto Oliveira Guimarães e Tiago Carvalhais. Pelo Centro de Pesquisa Dario Minoru Hiromoto, da Fundação Mato Grosso (Rondonópolis/MT), assina Lúcia Madalena Vivan.
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