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Com prazo esgotado, reavaliação do glifosato segue indefinida

Entidades do setor agrícola se dizem excluídas do processo




Encerrou-se na última quarta-feira, dia 23 de Setembro, o prazo de 90 dias concedido pela Justiça Federal para a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) concluir a reavaliação do glifosato e outros cinco agroquímicos. A entidade já avisava que não conseguiria terminar o processo a tempo, e solicitou também judicialmente a extensão da data.


Nesse período, a Anvisa experimenta uma turbulência como poucas vezes já foi vista dentro do órgão oficial, o que acabou provocando até mesmo a exoneração de Ana Maria Vekic da Gerência-Geral de Toxicologia. Há um entendimento no mercado de que a troca no comando se deu, principalmente, em função da pressão exercida pelo Ministério Público Federal por mais celeridade na reavaliação de ingredientes ativos importantes como o carbofurano, o lactofen, a abamectina, o glifosato e o tiram.


Diversas entidades representativas no setor agrícola demonstram preocupação por não estarem sendo incluídas no processo. “Nós precisamos ser ouvidos, a ciência precisa ser ouvida, Embrapa, pra que um produto de altíssima relevância para a Agricultura, como é o caso dos herbicidas, alguns inseticidas, não sejam tirados sem que seja feita avaliação de uso desse produto”, afirma o diretor-executivo da Aprosoja Brasil, Fabrício Rosa.

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