Biotecnologia favorece práticas mais sustentáveis e aumenta renda
Consultoria inglesa PG Economics aponta benefícios dos transgênicos
A consultoria explica na divulgação da pesquisa que o aumento da produção em área igual reduz a pressão sobre florestas e áreas de preservação ambiental. O cálculo do estudo é de que se a biotecnologia não fosse estivesse disponível para aproximadamente 18 milhões de agricultores que a utilizaram em 2013, seriam necessários 18,1 milhões de hectares a mais para produzir o mesmo volume de soja, milho, algodão e canola. A área é equivalente a 29% das terras agricultáveis do Brasil ou 11% da superfície norteamericana.
O levantamento ainda destaca que os redimentos dos agricultores aumentaram, especialmente nos países mais pobres. O benefício líquido em 2013 foi de US$ 20,5 bilhões (aproximadamente R$ 61,5 bilhões). Portanto, houve um aumento médio de US$ 122 (R$ 366) por hectare. Já nos países em vias de desenvolvimento, os produtores receberam US$ 4,22 por cada dólar investido em sementes transgênicas. Nos países ricos, esse valor foi de US$ 3,88.
De acordo com Adriana Brondani, bióloga e diretora-executiva do Conselho de Informações sobre Biotecnologia (CIB), o estudo é mais uma confirmação de pesquisas anteriores. "A cada ano os estudos confirmam que os organismos geneticamente modificados são uma ferramenta com grande potencial para revolucionar a agricultura e a vida do produtor rural", resume Adriana.