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Bahia em alerta para riscos de pragas na importação do cacau

Estado é o principal produtor da fruta no País


A Secretaria da Agricultura da Bahia (Seagri) reforçou alerta para os riscos da importação de cacau no principal terminal de embarque da fruta no Brasil, o Porto de Ilhéus. De acordo com a Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), o risco para proliferação de pragas exóticas nas lavouras baianas é eminente em função do fluxo elevado no porto.  

Em nota, a Adab aponta para o risco de introdução de pragas como a Striga spp, Trogoderma granarium e uma espécie de Podridão-parda, que não existem nas plantações brasileiras. O ofício será encaminhado ao Ministério da Agricultura.

“A Striga spp., por exemplo, mais conhecida como ‘erva bruxa’, possui grande potencial de devastação em diversas culturas, com significativa importância econômica para o País, como cana-de-açúcar, milho, trigo, café, entre outros. A ameaça de disseminação da Striga na região do Litoral Sul da Bahia é ainda maior, já que possui condições edafoclimáticas favoráveis à proliferação dessa praga em todo o território”, explica a coordenadora do Programa de Prevenção à Monilíase da Adab, Catarina Matos Sobrinho.

O Sul da Bahia é considerado principal produtor de cacau do Brasil. Hoje, o País ocupa a 6ª colocação no ranking mundial de produção de amêndoas de cacau (4,8 % do total) e importa entre 20 e 40 mil toneladas de amêndoas/ano para atender sua demanda interna.

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