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Adubos especiais faturaram R$ 3,5 bilhões em 2014

De acordo com pesquisa da Abisolo




Associação Brasileira das Indústrias de Tecnologia em Nutrição Vegetal (Abisolo) calculou em R$ 3,5 bilhões o faturamento do segmento de “fertilizantes especiais” em 2014. O resultado significa um crescimento de 9,37% em relação a 2013, apesar de se tratar de cálculo ainda considerado “preliminar”, baseado pesquisa feita junto a empresas do setor.


Apesar da expansão, os números ficaram abaixo da média total da indústria no ano passado, que foi de 12%. “O resultado refletiu as dificuldades de outros setores da agricultura em função da queda dos preços de commodities”, explicou o diretor de Relações Institucionais da Abisolo, Thomas Altmann.

Segundo a entidade, essa baixa provocou a entrada de novas empresas, o que intensificou a concorrência no setor. “O mercado tem sido atrativo e crescido nos últimos anos. Estamos indo em um ritmo até assustador”, apontou o presidente da Abisolo, Clorialdo Roberto Levrero.


A pesquisa também revela aumento da concentração do faturamento, com duas em cada três empresas detendo até R$ 50 milhões. Além disso, nada mais que 11% das companhias respondem por 48% da receita registrada (R$ 3,2 bilhões). 

O segmento de adubos foliares ainda concentra a “maior fatia do bolo”, com 21% dos fabricantes respondendo por 66% da receita. A soja segue sendo a principal cultura consumidora de adubos foliares, orgânicos e organominerais, mas o milho também tem destaque. 

A Abisolo reúne fabricantes de fertilizantes considerados complementares aos compostos tradicionais (NPK). Entre os produtos, estão os adubos orgânicos, minerais, fertilizantes foliares, biofertilizantes e condicionadores de solo.
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