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?Helicoverpa armigera custa US$ 5 bilhões por ano em controle e perdas

“É possível que esta praga esteja disseminada por todo o Brasil"




“É possível que esta praga esteja disseminada por todo o Brasil"



Em todo o mundo, chegam a US$ 5 bilhões os custos anuais com controle e perdas de produção em função da lagarta Helicoverpa armigera. É o que aponta o estudo publicado recentemente pela Universidade Federal de Goiás (UFG), em parceria com a Fundação Mato Grosso – tema desta série de reportagens exclusivas do Portal Agrolink.


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Na Índia e China, nada menos que 50% dos inseticidas utilizados visam o controle desta praga. Na Espanha, a Helicoverpa armigera é uma das pragas mais nocivas ao cultivo de tomate para a indústria, revela a pesquisa, usando como referência a obra “Report of a pest risk analysis: Helicoverpa armiger”, de Lammers & MacLeod, publicado pelo Departamento de Meio Ambiente, Alimentos e Assuntos Rurais do governo do Reino Unido.

A comunicação científica mostra que a espécie “apresenta ampla distribuição geográfica, sendo registrada na Europa, Ásia, África e Oceania. Até o momento, não havia sido registrada no continente americano”. No trabalho é relatada a primeira ocorrência de H. armigera no Brasil. “Espécimes do inseto foram coletados nos meses de janeiro e fevereiro de 2013, nos Estados de Goiás, atacando cultivos de soja; Mato Grosso, atacando cultivos de algodão; e Bahia, em tiguera de soja”, relata.


De acordo com o estudo, “é possível que esta praga esteja disseminada por todo o Brasil. Em muitas localidades, os agricultores relatam a presença de lagartas de morfologia e comportamento alimentar similares aos observados nos locais onde o inseto foi coletado e identificado”.

A comunicação científica “Primeiro registro de ocorrência de Helicoverpa armigera (Hübner) (Lepidoptera: Noctuidae) no Brasil” é assinada por cinco especialistas, sendo quatro deles da Escola de Agronomia da UFG (Goiânia/GO): Cecília Czepak, Karina Cordeiro Albernaz, Humberto Oliveira Guimarães e Tiago Carvalhais. Pelo Centro de Pesquisa Dario Minoru Hiromoto, da Fundação Mato Grosso (Rondonópolis/MT), assina Lúcia Madalena Vivan.


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