AR: primeiro caso de Encefalite Equina Ocidental em humanos
Esse é o primeiro caso em humanos desde 1996, marcando uma pausa de mais de duas décadas sem registros
Agrolink
- Aline Merladete
Foto: Pixabay
Em um desdobramento preocupante, o Ministério da Saúde da Argentina anunciou o primeiro caso humano de Encefalite Equina Ocidental (WEE) em mais de duas décadas, com resultados positivos obtidos em amostras de um paciente residente no departamento de General Obligado, na província de Santa Fé.
O alerta epidemiológico foi emitido após a detecção da doença em cavalos na mesma região, registrada pelo Serviço Nacional de Saúde e Qualidade Agroalimentar (Senasa) em 25 de novembro. Desde então, a vigilância epidemiológica em humanos foi intensificada, resultando no diagnóstico positivo confirmado através do protocolo de estudo laboratorial do Instituto Nacional de Doenças Virais Humanas “Dr. Julio I. Maiztegui” da ANLIS Malbrán, em Pergamino.
Esse é o primeiro caso em humanos desde 1996, marcando uma pausa de mais de duas décadas sem registros. O Ministério da Saúde está trabalhando em conjunto com o Ministério da Saúde da província de Santa Fé e o Senasa para implementar ações de prevenção, vigilância epidemiológica e controle não apenas na região afetada, mas em todo o país.
A Encefalite Equina Ocidental é uma doença viral transmitida pela picada de mosquitos infectados, principalmente em áreas rurais. Com um período de incubação de 2 a 10 dias, a maioria dos casos em humanos é assintomática ou apresenta sintomas leves, como febre, fadiga, dores musculares e mal-estar geral, que se resolvem espontaneamente em 7 a 10 dias.
Como parte das medidas preventivas, o Ministério da Saúde da Nação emite recomendações à população, incluindo o saneamento ambiental para evitar a proliferação de mosquitos e a proteção pessoal, como o uso de roupas adequadas e a aplicação de repelentes de insetos.