Com final do plantio, previsão é de safra recorde de soja em MS
Produção no estado deve superar 6,5 milhões de toneladas do grão
“Este foi um ano muito bom para a soja no Estado. Mesmo diante do clima desfavorável nos meses de setembro e outubro, concluímos o plantio com êxito. Ainda são números em estágio inicial, que podem ser ainda maiores”, ressaltou o presidente da Aprosoja/MS, Mauricio Saito.
Os dados apontados por Saito são do Siga – Sistema de Informação Geográfica do Agronegócio. Criada e mantida pela Aprosoja/MS, a ferramenta monitora as lavouras desde 2009. Somente este ano os técnicos que abastecem o sistema visitaram propriedades rurais em 45 municípios, monitoramento que corresponde a 1,8 milhão de hectares. “As informações ajudam o produtor na escolha de técnica ideal para o plantio, produtividade, manejo e sustentabilidade e garantem competitividade no campo e no mercado”, explica Lucas Galvan, assessor técnico da Aprosoja/MS.
Outro número da atuação da entidade durante o ano que merece destaque é do Circuito Aprosoja/MS. A rodada de palestras voltadas ao produtor rural percorreu os municípios de Dourados, Chapadão do Sul, Rio Brilhante, São Gabriel do Oeste, Amambai, Coxim, Naviraí, Campo Grande e contou com a participação de 726 pessoas. A meta para 2015 é aumentar para 10 o número de municípios e envolver mais de mil produtores rurais.
As consultorias e visitas realizadas pelo programa Soja Plus, parceria da Aprosoja e Abioave, também foram apresentados durante o balanço. Desde agosto, 140 produtores rurais e trabalhadores do campo receberam orientações sobre qualidade de vida, segurança no trabalho e saúde ocupacional e 60 propriedades visitadas. A previsão para o próximo ano é cobrir 90% da área produtora de soja e incluir os municípios de Caarapó, Dourados, Itaporã, Rio Brilhante, Sidrolândia, Bonito, São Gabriel e Costa Rica.
“O próximo ano será de muito trabalho para a Aprosoja/MS. Nosso foco é ampliar a abrangência dos programas que já existem e abrir espaço para novas ideias, realizar novos seminários com temas de interesse da comunidade, contratar mais técnicos para atuação externa e principalmente envolver cada vez mais os produtores rurais nas atividades”, finaliza Mauricio Saito.