Mancha-de-Alternária
Mancha-Parda (Alternaria passiflorae) Culturas Afetadas: Maracujá
Em termos gerais, a doença afeta as folhas, hastes, flores e frutos, depreciando seu valor comercial.
A mancha-de-Alternaria ou mancha-parda ocorre em vários países onde se cultiva o maracujá, existem registros na Austrália, Canadá, Estados Unidos, Havaí, Quênia, Nova Zelândia, Papua-Nova Guiné e Tanzânia. No Brasil, tem incidido no Ceará, acredita-se que incida também em outras regiões, pois existem vários registros do patógeno referido como Alternaria spp. O patógeno é específico do gênero Passiflora. O patógeno sobrevive nos ramos infectados.
Os conídios são disseminados pelo vento e pelos respingos da água da chuva ou da irrigação por aspersão. A longa distância, podem ser disseminados pelos frutos infectados.
Períodos de chuva prolongados e úmidos, assim como temperaturas amenas, são condições que favorecem o desenvolvimento da doença.
Danos: Nos frutos, o patógeno produz manchas ligeiramente circulares, marrom-avermelhadas, de 1-2 mm de diâmetro; essas manchas aparecem nos frutos em fase adiantada do seu desenvolvimento, depreciando seu valor comercial. Já nos ramos, os sintomas apresentam-se como pequenas lesões alongadas e escuras, que ocorrem com mais frequência próximo ao ponto de inserção do pecíolo das folhas. Essas lesões, sob condições favoráveis ao desenvolvimento do patógeno, podem aumentar de tamanho até circundar completamente o ramo, provocando-lhe a morte.
Controle: Realizar podas periódicas dos ramos infectados, os quais devem ser retirados do campo e queimados. Manter um bom espaçamento entre as linhas de cultivo e um tutoramento em varal simples para evitar a criação de um ambiente muito úmido dentro da planta. Quanto ao controle químico, pulverizar com fungicidas protetores. Recomenda-se o uso de produtos registrados para a cultura.