Milha/Derrete CI

Geral
Nome Técnico:
Metsulfurom-metílico
Registro MAPA:
14623
Empresa Registrante:
Nutrien
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Metsulfurom-metílico 600 g/kg
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Granulado Dispersível (WG)
Modo de Ação:
Seletivo, Sistêmico

Indicações de Uso

Aveia preta Calda Terrestre Dosagem
Raphanus raphanistrum (Nabiça) veja aqui veja aqui
Triticale Calda Terrestre Dosagem
Raphanus raphanistrum (Nabiça) veja aqui veja aqui

Tipo: Big-bag
Material: Plástico
Capacidade: 2.000 kg;

Tipo: bombona
Material: Plástico
Capacidade: 60 kg;

Tipo: Cartucho
Material: Fibra celulósica
Capacidade: 5 kg;

Tipo: Frasco
Material: Plástico/Metálico
Capacidade: 2 kg;

Tipo: Saco
Material: Plástico/Plástico metalizado/Fibra celulósica/Fibra celulósica revestida com plástico
Capacidade: 25 kg;

Tipo: Saco
Material: Hidrossolúvel
Capacidade: 10 kg;

Tipo: Tambor
Material: Fibra celulósica/Metálico
Capacidade: 220 kg;

Tipo: IBC-Contentor intermediário
Material: Plástico/Metálico/Plástico com estrutura metálica externa
Capacidade: 1.200 kg.

INSTRUÇÕES DE USO

O produto é um herbicida, pertencente ao grupo químico das sulfoniluréias, seletivo para as culturas recomendadas e de ação sistêmica, sendo rapidamente absorvido através de folhas e raízes, com translocação por toda a planta. Age inibindo a enzima acetolactato sintase (ALS), responsável pela síntese dos aminoácidos vanila, leucina e isoleucina. A inibição desta enzima interrompe a produção de proteínas, interferindo na divisão celular e levando a planta à morte.

CULTURAS INDICADAS

O produto é utilizado para controle em pré-emergência das plantas daninhas na cultura de cana-de-açúcar e em pós-emergência das plantas daninhas para as demais culturas indicadas.

MODO DE APLICAÇÃO

O produto é indicado para pulverização terrestre e aérea. A aplicação pode ser feita com pulverizador manual costal e pulverizador acoplado a um trator. A aplicação aérea deve ser realizada com aeronave equipada com barra.

Aplicação terrestre

Utilizar volumes de 200 a 400 litros de calda/ha para pulverizador manual costal e 100 a 200 L/ha para pulverizador tratorizado. Em pré-emergência, aplicar a partir de 250 litros de calda/ha. Tipos de bico: leque (ex. Teejet, XR Teejet, DG Teejet, Twinjet, TK ou TF) ou cone (ex. Fulljet); utilizar de acordo com a recomendação do fabricante.

Observação

Ao utilizar outros equipamentos pulverizadores, estes devem proporcionar boa cobertura das plantas daninhas, ou do solo no caso de aplicação em pré-emergência. Em aplicação por “Benzedura manual”, em arroz irrigado, no sistema pré-germinado, quando a cultura estiver entre 10 e 30 dias após a emergência (de 3 a 4 folhas até o final do perfilhamento), o produto apresenta controle das plantas daninhas Sagittaria montevidensis e Heteranthera reniformis, no estágio de 2 a 4 folhas. O volume de calda de 30 L/ha (3 ml/m² deve ser aplicado na forma de jatos, com auxílio de pulverizador costal sem o bico aspersor, ou de outro equipamento que permita uma distribuição uniforme. Manter continuamente uma lâmina de água, cerca de 10 cm, até a fase de maturação da cultura.

Aplicação aérea

Aplicar através de aeronaves agrícolas equipadas com barra e dotadas de bico tipo cônico (D9 ou D10, core 44 a 46) ou atomizadores de tela rotativa (Micronair), altura de voo de 3 a 4 m sobre a cultura, largura da faixa de deposição efetiva de 15 m, diâmetro e densidade de gotas de 200 a 400 micra, 10 a 30 gotas/cm³, volume de aplicação de 20 a 40 litros de calda/ha.

Observação

A critério do Engenheiro Agrônomo, as condições podem ser alteradas.

Condições climáticas

Devem ser respeitadas condições de velocidade do vento a 10 Km/hora, temperatura menor que 25ºC e umidade relativa maior que 70%, visando reduzir ao máximo as perdas por deriva e evaporação.

Preparo da calda

Iniciar o preparo da calda colocando água no tanque até a metade de sua capacidade com o agitador em movimento e adicionar o produto. No caso de embalagens em frasco, recomenda-se uma pré-diluição em água antes da adição ao tanque do pulverizador. Após, adicionar mais água até ¾ da capacidade do tanque, antes de adicionar adjuvantes. Se houver necessidade de interromper a aplicação por algum tempo, recomenda-se manter o agitador funcionando. Se esta interrupção for mais longa, é necessário reagitar a calda herbicida antes de reutilizá-la. Para prevenir o acúmulo de resíduos do produto no tanque do equipamento pulverizador, recomenda-se esvaziá-lo completamente antes do preparo da nova calda herbicida.

Limpeza do equipamento de aplicação (pulverizador)

Antes da aplicação, verifique e inicie somente com o equipamento limpo e bem conservado. Imediatamente após a aplicação, proceda a uma completa limpeza de todo o equipamento para reduzir o risco da formação de depósitos sólidos que possam se tornar difíceis de serem removidos. O adiamento, mesmo por poucas horas, somente torna a limpeza mais difícil.

1. Com o equipamento de aplicação vazio, enxágue completamente o pulverizador e faça circular água limpa pelas mangueiras, barras, bicos e difusores, removendo fisicamente, se necessário, os depósitos visíveis de produto. O material resultante desta operação deverá ser pulverizado na área tratada com o respectivo produto.

2. Complete o pulverizador com água limpa. Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pela mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque na área tratada com o respectivo produto.

3. Complete o pulverizador com água limpa e adicione amônia caseira (3% de amônia) na proporção de 1% (1 litro por 100 litros). Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pela mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque, evitando que este líquido atinja corpos d'água, nascentes ou plantas úteis.

4. Remova e limpe os bicos, filtros e difusores em um balde com a solução de limpeza.

5. Repita o passo 3.

6. Enxágue completamente o pulverizador, mangueiras, barra, bicos e difusores com água limpa no mínimo 2 vezes.

Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque. Tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual ou Municipal.

Recomendações para evitar a deriva

Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental. Siga as restrições existentes na legislação pertinente. O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores referentes ao equipamento de pulverização e ao clima. O aplicador é responsável por considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.

Evitar a deriva durante a aplicação é de responsabilidade do aplicador. Importância do diâmetro de gota

A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa cobertura e controle (>150 a 200 µm). A presença nas proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado ou culturas sensíveis, condições climáticas, estágio de desenvolvimento da cultura, etc devem ser considerados como fatores que podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta. Aplicando gotas de diâmetros maiores reduz o potencial de deriva, mas não a previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições ambientais desfavoráveis.

Veja instruções sobre Condições de vento, Temperatura e Umidade e Inversão térmica.

Controlando o diâmetro de gotas - Técnicas Gerais

Volume

Use bicos de maior vazão para aplicar o maior volume de calda possível, considerando suas necessidades práticas. Bicos com uma vazão maior produzem gotas maiores, de acordo com a pressão de trabalho adotada (ex.: XR Teejet).

Pressão

Use a menor pressão indicada para o bico. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não melhoram a penetração na cultura. Quando volumes maiores forem necessários, use bicos de vazão maior ao invés de aumentar a pressão.

Tipo de bico

Use o modelo de bico apropriado para o tipo de aplicação desejada. Para a maioria dos bicos, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de bicos de baixa deriva.

Controlando o diâmetro de gotas

Aplicação aérea

Número de bicos

Use o menor número de bicos com maior vazão possível e que proporcione uma cobertura uniforme. Orientação dos bicos: Direcionando os bicos de maneira que o jato esteja dirigido para trás, paralelo a corrente de ar, produzirá gotas maiores que outras orientações.

Tipo de bico

Bicos de jato cheio, orientados para trás, produzem gotas maiores que outros tipos de bico. Comprimento da barra: O comprimento da barra não deve exceder ¾ (75%) da asa ou do comprimento do motor - barras maiores aumentam o potencial de deriva.

Altura de voo

Aplicações a alturas maiores que 3 metros acima da cultura aumentam o potencial de deriva.

Altura da barra

Regule a altura da barra para a menor altura possível para obter uma cobertura uniforme, reduzindo a exposição das gotas à evaporação e aos ventos. Para equipamento de solo, a barra deve permanecer nivelada com a cultura, e com o mínimo de solavancos, observando-se também a adequada sobreposição dos jatos.

Ventos

O potencial de deriva aumenta com a velocidade do vento inferior a 5 km/h (devido ao potencial de inversão) ou maior que 16 km/h. No entanto, muitos fatores, incluindo diâmetro de gotas e tipo de equipamento determinam o potencial de deriva a uma dada velocidade do vento. Não aplicar se houver ventos fortes ou em condições sem vento.

Observações

Condições locais podem influenciar o padrão do vento. Todo aplicador deve estar familiarizado com os padrões de ventos locais e como eles afetam a deriva.

Temperatura e umidade

Quando aplicando em condições de clima quente e seco, regule o equipamento para produzir gotas maiores para reduzir o efeito da evaporação.

Inversão térmica

O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação de temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr-do-sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser indicada pela neblina ao nível do solo, no entanto, se não houver neblina, as inversões podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indicam a presença de uma inversão térmica enquanto, se a fumaça for rapidamente dispersada e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical do ar.


INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não entre na área tratada em que o produto foi aplicado antes da completa secagem da calda (mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO

- Produto para uso exclusivamente agrícola.
- Quando utilizado de acordo com as recomendações da bula, o produto não causa fitotoxicidade.
- O produto apresenta "incompatibilidade biológica" com formulações do tipo concentrado emulsionável de Tebuconazole, Parathion methyl, Chlorpyrifos e Diclofop methyl.
- Não aplicar em plantas daninhas ou cultura alvo com "stress" causado, por exemplo, por frio, período de seca, excesso de chuvas, sequência de dias nublados, etc.
- Não aplicar quando a temperatura estiver abaixo de 10ºC.
- Na cultura do arroz irrigado, não aplicar o produto antes dos 10 dias da emergência (70% das plantas emergidas) ou após 30 dias da emergência.
- Não aplicar mais que 3,3 g do produto por hectare por ciclo da cultura do arroz irrigado.
- Não aplicar mais que 4,0 g do produto por hectare por ciclo da cultura do arroz e aveia branca.
- Não aplicar mais que 30,0 g do produto por hectare por safra na cultura da cana-de-açúcar.
- Não aplicar mais que 10,0 g do produto por hectare por safra na cultura do café.
- Não aplicar mais que 6,6 g do produto por hectare por ciclo (do plantio à colheita) nas culturas do trigo, aveia preta, cevada e triticale.
- Para a cultura do trigo, na modalidade de manejo (pré-plantio), não aplicar mais que 4,0 g do produto por hectare.
- Nas aplicações em pré-emergência na cultura da cana-de-açúcar o solo deve estar úmido, bem preparado e livre de torrões.
- Nas culturas do trigo, aveia preta, triticale e cevada, aplicar quando as plantas daninhas tiverem no máximo 6 folhas.
- Não permitir que a deriva da aplicação atinja plantações vizinhas de outras culturas ou mesmo áreas vizinhas de arroz com menos de 10 dias de emergido ou com mais de 30 dias após a emergência.
- Não aplicar quando houver orvalho nas folhas, ou quando elas estiverem molhadas pela chuva.
- Para rotação de cultura observar o prazo de 90 dias após a aplicação para girassol e algodão, 70 dias para milho, e 60 dias para soja e feijão.
- Nas aplicações em pós-emergência, os melhores resultados são observados para as aplicações realizadas entre às 10:00 horas da manhã às 4:00 horas da tarde, quando as folhas não estão molhadas.
- É requerido um período mínimo de 6 horas entre a aplicação e a ocorrência da primeira chuva e/ou orvalho abundante nas folhas das plantas daninhas.
- Deve-se deixar bordadura de 2 m na área de aveia preta a ser aplicada, para se evitar que animais das áreas vizinhas se alimentem da cultura durante intervalo de segurança.
- Não deve ser aplicado em aveia preta consorciada com outras culturas que não estejam indicadas no rótulo/bula.
- Não utilizar o produto em desacordo às instruções do rótulo e bula.
- Não aplicar através de sistema de irrigação.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Incluir outros métodos de controle de plantas daninhas (ex. controle manual, como roçadas, capinas, etc.) dentro do programa de Manejo Integrado de Plantas Daninhas, quando disponível.

- O uso continuado de herbicidas com o mesmo mecanismo de ação pode contribuir para o aumento de população de plantas infestantes a ele resistentes;
- Como prática de manejo de resistência de plantas infestantes, deverão ser aplicados herbicidas, com diferentes mecanismos de ação, devidamente registrados para a cultura;
- Não havendo produtos alternativos recomenda-se a rotação de culturas que possibilite o uso de herbicidas com diferentes mecanismos de ação. Para maiores esclarecimentos consulte um Engenheiro Agrônomo.

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