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Novo plano visa a proteger agricultura latino-americana e caribenha de desastres naturais

Um dos objetivos é fazer com que a região possa enfrentar a fome de forma mais sustentável


As Nações Unidas e os países da América Latina e do Caribe anunciaram um novo plano que visa a tornar os setores de agricultura, alimentação e segurança nutricional mais resistentes aos desastres naturais. Um dos objetivos é fazer com que a região possa enfrentar a fome de forma mais sustentável.

Milhões de agricultores de subsistência familiar latino-americanos e caribenhos enfrentam risco muito elevado, uma vez que o impacto das catástrofes vai além da perda momentânea de rendimentos e influencia diretamente a segurança alimentar e a sobrevivência, segundo as agências da ONU.

As Nações Unidas e os países da América Latina e do Caribe anunciaram na semana passada (20) um novo plano que visa a tornar os setores de agricultura, alimentação e segurança nutricional mais resistentes aos desastres naturais. Um dos objetivos do projeto é fazer com que a região possa enfrentar a fome de forma mais sustentável.

De acordo com dados da ONU, mais de 34 milhões de pessoas na América Latina e no Caribe sofrem de insegurança alimentar, com a maioria concentrada no campo.

As diretrizes do projeto, elaboradas pelo Escritório das Nações Unidas para a Redução do Risco de Desastres (UNISDR), pela Organização da ONU para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e pela Organização dos Estados Americanos, visam a apoiar o plano para Segurança Alimentar, Nutrição e Erradicação da Fome 2025 dos 33 países da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC).

“Essa transição não pode ser realizada sem o desenvolvimento de medidas setoriais para a gestão de risco de desastres envolvendo tecnologias, práticas produtivas e o uso sustentável dos recursos naturais, bem como mudanças consideráveis em termos de governança, legislação, políticas e investimentos públicos e privados”, afirmou o representante da unidade florestal da FAO, Jorge Meza.

Segundo as organizações envolvidas, milhões de produtores nas zonas rurais mais pobres da região são agricultores de subsistência familiar e enfrentam risco muito elevado, uma vez que o impacto das catástrofes vai além da perda momentânea de rendimentos e influencia diretamente a segurança alimentar e a sobrevivência.

As agências também observaram que o efeito das catástrofes igualmente prejudica a capacidade da região de enfrentar um contexto em que o crescimento populacional global está impulsionando um aumento esperado de 60% na demanda de alimentos até 2050.

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