Novo mecanismo de tolerância do arroz foi identificado

Recentemente, o Instituto de Pesquisa em Biotecnologia da Academia Chinesa de Ciências Agrícolas, liderado pelo Dr. Juan Wang e Dr. Rongfeng Huang, revelou um novo mecanismo subjacente ao equilíbrio entre o rendimento das culturas e a tolerância ao sal no arroz. O estudo, intitulado "Uma variação natural em OsDSK2a modula o crescimento das plantas e a tolerância ao sal através da fosforilação por SnRK1A no arroz", foi publicado online no Plant Biotechnology Journal em 12 de fevereiro de 2024.

A expansão da agricultura em terras alcalinas salinas pode impulsionar a produção de grãos na China. No entanto, o estresse salino limita a arquitetura e o rendimento das culturas, destacando a importância de identificar variações genéticas associadas ao crescimento e respostas de rendimento à salinidade. OsDSK2a desempenha um papel crucial nesse equilíbrio, modulando o metabolismo do ácido giberélico (GA), mas sua regulação era pouco compreendida.

Os resultados do estudo mostraram que OsDSK2a é fosforilado pela quinase SnRK1A no segundo aminoácido (S2), o que mantém sua estabilidade. O mutante osdsk2aS2G exibiu menor altura da planta e maior tolerância ao sal. Sob estresse salino, a atividade de SnRK1A foi suprimida para modular a abundância de OsDSK2a. A análise genética indicou que SnRK1A atua antes de OsDSK2a e afeta tanto o crescimento das plantas quanto a tolerância ao sal.

A análise de haplótipos identificou uma variação natural em OsDSK2a-S2, onde o alelo OsDSK2a-G regula negativamente a altura da planta e melhora o rendimento de grãos sob estresse salino. Essas descobertas revelam um novo mecanismo de compromisso entre o crescimento das plantas e a tolerância ao sal, fornecendo um alvo valioso para o melhoramento de culturas visando superar as limitações de rendimento em condições de estresse salino.