Justiça autoriza benzoato de emamectina contra Helicoverpa na Bahia
A decisão é contrária à ação do Ministério Público
Agrolink
- Leonardo Gottems
O Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) autorizou a liberação de defensivos contendo benzoato de emamectina para o combate à Helicoverpa armigera. A decisão é contrária à iniciativa do Ministério Público do Estado, que instaurou em maio de 2013 uma ação civil pública para barrar a utilização de 181 toneladas da substância.
O inseticida foi importado pela Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab) em abril de 2013, amparada por um decreto de emergência fitossanitária emitido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para as safras de 2014 e 2015. O benzoato de emamectina, porém, ainda não registrado no Brasil e sofre resistência da parte da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) admite o uso de agroquímicos contendo a substância apenas em casos extremos. Para o diretor de Defesa Sanitária Vegetal da Adab, Armando Sá, é possível conter os impactos ambientais. A Helicoverpa armigera gerou prejuízo de mais de R$ 2 bilhões nas safras de 2012/2013 atacando plantações de soja, milho, algodão e feijão no Oeste baiano. Há ainda produtos em estoque no município de Luís Eduardo Magalhães (BA).
O inseticida foi importado pela Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab) em abril de 2013, amparada por um decreto de emergência fitossanitária emitido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para as safras de 2014 e 2015. O benzoato de emamectina, porém, ainda não registrado no Brasil e sofre resistência da parte da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) admite o uso de agroquímicos contendo a substância apenas em casos extremos. Para o diretor de Defesa Sanitária Vegetal da Adab, Armando Sá, é possível conter os impactos ambientais. A Helicoverpa armigera gerou prejuízo de mais de R$ 2 bilhões nas safras de 2012/2013 atacando plantações de soja, milho, algodão e feijão no Oeste baiano. Há ainda produtos em estoque no município de Luís Eduardo Magalhães (BA).