Circle CI

Geral
Nome Técnico:
Trinexapaque-etílico
Registro MAPA:
9222
Empresa Registrante:
Syngenta
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Trinexapaque-Etílico 250 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Regulador de crescimento
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Concentrado Emulsionável (EC)
Modo de Ação:
Seletivo

Indicações de Uso

Cevada Dosagem Calda Terrestre
Hordeum vulgare (Cevada) veja aqui veja aqui
Trigo Calda Terrestre Dosagem
Triticum aestivum (Trigo) veja aqui veja aqui

Tipo: Bag in box
Material: Fibra celulósica com bolsa plástica interna
Capacidade: 5 – 1.000 L;

Tipo: Balde
Material: Metálico
Capacidade: 5 - 60 L;

Tipo: Bombona
Material: Plástico
Capacidade: 5 - 220 L;

Tipo: Contentor intermediário- IBC
Material: Plástico
Capacidade: 500 – 1.000 L;

Tipo: Frasco
Material: Plástico
Capacidade: 0,1 - 2 L;

Tipo: Lata
Material: Metálico
Capacidade: 0,25 - 5 L;

Tipo: Tambor
Material: Metálico/Plástico
Capacidade: 100 - 220 L;

Tipo: Tambor
Material: Fibra celulósica com bolsa plástica interna
Capacidade: 5 - 220 L.

INSTRUÇÕES DE USO

O produto é um regulador de crescimento, seletivo, recomendado para aplicação na cultura da cana-de-açúcar, visando a aceleração dos processos de maturação da planta e acúmulo de sacarose no colmo. Sua aplicação é indicada tanto na cana planta como na cana-soca. Nas culturas de Trigo e Cevada, o produto é indicado para aplicação para reduzir o crescimento das plantas, fortalecimento dos entre-nós basais e aumento da produtividade, inclusive em variedades tolerantes ao acamamento.

NÚMERO DE APLICAÇÕES

Desde que aplicado nas condições adequadas e com a observância dos parâmetros recomendados para sua utilização, uma aplicação do produto atende plenamente aos propósitos do tratamento.

ÉPOCA DE APLICAÇÃO

Cana-de-açúcar

Pode ser utilizado durante todo o período de safra, devendo ser aplicado aos 34, 45 ou 60 dias, antes do corte da cana-de-açúcar, segundo a dose utilizada, e estando a cultura na fase final de desenvolvimento vegetativo. Na região Centro-Sul, a época de aplicação ocorre entre meados de fevereiro e meados de outubro, dependendo dos objetivos do tratamento. As aplicações realizadas de meados de janeiro a abril visam melhorar a qualidade da cana-de-açúcar do início da safra e antecipar a colheita. De maio até meados de outubro, o tratamento tem por objetivo explorar o potencial máximo de sacarose das cultivares intermediárias e tardias; evitar o declínio do teor de sacarose no final de safra, devido aos fatores climáticos, e, também, para melhorar a qualidade da matéria-prima, proveniente de cana-de-açúcar de ano.

Trigo e Cevada

Deve ser aplicado na época da elongação destas culturas, quando as plantas apresentam o 1º nó visível. Nesta fase as plantas têm porte aproximado de 25 a 35 cm.

Condições climáticas

As respostas às aplicações são, aparentemente, menos significativas quando as plantas se encontram no estado de estresse hídrico. Nas culturas de Trigo e Cevada, a adubação nitrogenada, quando realizada em doses altas, poderá apresentar pouca resposta ao efeito do produto.

MODO DE APLICAÇÃO

Cana-de-açúcar

Deve ser aplicado na forma de pulverização, com auxílio de aeronaves agrícolas (aviões agrícolas ou helicópteros), devido ao alto porte da planta da cana-de-açúcar e as extensivas áreas a serem tratadas em curto espaço de tempo. A aplicação deve ocorrer com a cultura da cana-de-açúcar na fase final de desenvolvimento vegetativo, porém, sem que tenha alcançado um estádio avançado de maturação fisiológica, o que na maioria de nossas cultivares ocorre entre os dez e doze meses de idade. A aplicação realizada antes dos doze meses de idade poderá apresentar redução significativa no porte das plantas, com possíveis efeitos na produtividade, enquanto que a aplicação efetuada muito além de doze meses, terá menor probabilidade de resposta, devido ao processo natural de maturação da planta.

Trigo e Cevada

Poderá ser aplicado com auxílio de pulverizador convencional terrestre tratorizado, ou, também, com auxílio de aeronaves agrícolas (aviões agrícolas ou helicópteros), nas lavouras cultivadas, em áreas extensivas. Deve ser aplicado durante a fase de desenvolvimento destas culturas, para que o produto, após absorvido, venha a induzir o efeito desejável de redução de crescimento (redução de porte) e resposta positiva no fortalecimento dos entrenós basais, evitando o acamamento. Deve-se observar sempre os parâmetros recomendados para cada modalidade de aplicação. Cultura da

Cana-de-açúcar

O manejo da cultura da Cana-de-açúcar com o produto é importante para o escalonamento do corte e no suprimento da indústria, para os processos de moagem, cujo benefício poderá ser obtido, conforme as recomendações abaixo:

A aplicação conduz à antecipação da maturação da cana-de-açúcar, em diferentes fases, possibilitando o corte em períodos distintos, após o tratamento, e permitindo traçar um cronograma de corte, para assegurar o suprimento contínuo da matéria-prima para a indústria, principalmente no início da safra. Para determinar a época da aplicação, é importante que a cultura a ser tratada já tenha atingido o seu pleno desenvolvimento vegetativo. Desta forma, a cana-de-açúcar que apresenta atraso no crescimento ou que foi prejudicada nesse processo, por fatores climáticos adversos, deverá receber aplicações somente depois de atingir o seu desenvolvimento normal.

Cultura de Trigo e Cevada

Nestas culturas, recomenda-se aplicar em dosagem maior, nas lavouras que receberam elevadas doses de nitrogênio. O equipamento de pulverização deverá ser adequado para cada tipo de cultura, forma de cultivo e a topografia do terreno, podendo ser costal manual ou motorizado (quando pertinente); turbo atomizador ou tratorizado com barra ou auto-propelido, providos de pontas que produzam gotas médias a gotas grossas dependendo da especificidade de cada aplicação, com espaçamento, volume de calda, pressão de trabalho corretamente calibrados e que proporcionem um volume de aplicação adequado para se obter uma boa cobertura das plantas. Ajustar a velocidade do equipamento para a vazão/volume de calda desejada e a topografia do terreno.

Utilizar os seguintes parâmetros

Pressão de trabalho

Equipamentos costais: 100 kpa (1 bar) a 400 kpa (4 bar);

Equipamentos tratorizados: 100 kpa (1 bar) a 400 kPa (4 bar);
Equipamentos munidos de pontas de pulverização com indução de ar: 200 (2 bar) a 800 kpa (8 bar);

Aplicações aéreas: 100 kpa (1 bar) a 400 kPa (4 bar).

Observação

Deve-se seguir as recomendações técnicas do fabricante da ponta de pulverização.

Diâmetro de gotas (valores expressos em DMV - diâmetro mediano volumétrico)
- Herbicidas pós-emergentes de contato ou sistêmicos: 200-400 µm (micra);
- Herbicidas pré-emergentes ou pós-emergentes com alta sistemicidade: > 400 µm (micra).

Densidade de gotas

De 20 a 40 gotas/cm².

PULVERIZADORES TERRESTRES (equipamentos costais manuais e tratorizados)

Cevada e Trigo

Pulverização foliar

Utilizar pulverizador costal ou tratorizado com volume de pulverização ao redor de 150 L/ha, sempre assegurando uma boa cobertura do alvo.

Utilizar técnicas de redução de deriva, tais como

- Utilizar pontas que produzem gotas médias e grandes;
- Diminuir a altura da barra de pulverização (máximo de 50 cm acima do alvo);
- Reduzir a velocidade de operação;
- Planejar a calda de pulverização para que esta não ofereça maior risco de deriva;
- Adequar uma distância segura entre a área alvo e as áreas que precisam ser protegidas, de acordo com a técnica utilizada e as condições meteorológicas vigentes;
- Respeitar as faixas de segurança, de acordo com a legislação vigente.

Condições Meteorológicas

Temperatura do ar: Abaixo de 30ºC;
Umidade relativa do ar: Acima de 55%;
Velocidade do vento: Mínima de 3 km/h até 15 km/h.

Evitar condições de inversão térmica ou correntes convectivas.

APLICAÇÃO AÉREA

Para as culturas de Trigo, Cevada e Cana-de-açúcar pode ser aplicado através de aeronaves agrícolas equipadas com barra contendo pontas apropriadas para proporcionar uma cobertura adequada com diâmetro de gota média. O equipamento de pulverização deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste ou vazamentos. A largura da faixa de deposição efetiva varia principalmente com a envergadura da aeronave e do diâmetro das gotas. Esta deve ser determinada mediante testes de deposição com equipamentos que serão empregados. Utilizar volume de calda ou taxa de pulverização segura no mínimo de 20 L/ha, que proporcione cobertura no alvo entre 20 a 40 gotas/cm², com gotas de tamanho médio (DMV entre 200 µm a 400 µm).

Utilizar técnicas de redução de deriva, tais como

- Adotar condições operacionais que possibilitem redução de deriva (pontas adequadas, e ajustes do ângulo de ataque) para gerar gotas médias;
- Limitar a altura da pulverização entre 2 e 4 metros acima do topo do alvo;
- Fechar a válvula antes de subir a aeronave;
- Planejar a calda de aplicação para que esta não ofereça maior risco de deriva;
- Adequar a distância entre a área alvo e as áreas que precisam ser protegidas, de acordo com a técnica utilizada e as condições meteorológicas vigentes;
- Realizar a pulverização apenas com ventos moderados (3 a 10 km/h), quando o mesmo estiver em direção à área a ser protegida;
- Respeitar as faixas de segurança, de acordo com a legislação vigente; • Para herbicidas inibidores do fotossistema I, respeitar 100 metros de bordadura das áreas vizinhas.

Condições meteorológicas

Temperatura do ar: abaixo de 30ºC;
- Umidade relativa do ar: acima de 55%;
- Velocidade do vento: mínima de 3 km/h até 15 km/h.

Evitar condições de inversão térmica ou correntes convectivas. Somente realizar a aplicação aérea na presença de profissionais habilitados. Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam estritamente às normas e regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados junto ao MAPA, e que empreguem os conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos produtos fitossanitários. Recomendamos a utilização de empresas certificadas para aplicação aérea.

Modo de preparo da calda

Agitar vigorosamente o produto antes da diluição, ainda na embalagem. O produto, nas quantidades pré-determinadas em função da dose recomendada, deve ser despejado diretamente no tanque do pulverizador parcialmente cheio (1/4 do volume cheio), com o sistema de agitação em funcionamento. Em seguida completar o volume do tanque com água. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação do produto possibilitando a formação de depósitos no fundo do tanque do pulverizador, agitar vigorosamente a calda antes de reiniciar a operação. Preparar apenas a quantidade necessária de calda para uma aplicação, pulverizando logo após a sua preparação.
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO

Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência: monografia da ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação, verifique, antes de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de destino para as culturas tratadas com este produto, uma vez que eles podem ser diferentes dos valores permitidos no Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em caso de dúvida, consulte o seu exportador e/ou importador. Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de Área de Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles definidas. Nunca aplique este produto em distâncias inferiores a 30 metros de corpos d’água em caso de aplicação terrestre, e 250 metros em caso de aplicação aérea. E utilize-se sempre das Boas Práticas Agrícolas para a conservação do solo, entre elas a adoção de curva de nível em locais de declive e o plantio direto.

Fitotoxicidade para as culturas indicadas

Dentro das doses recomendadas e nas condições indicadas para aplicação, o produto se mostra bastante seguro para a cultura da cana-de-açúcar.
Como consequência da aplicação do produto, a planta apresentará redução dos internódios, engrossamento do palmito, e eventuais emissões de brotações laterais, especialmente em lavouras acamadas, onde as gemas foram expostas à luz.
Uma eventual redução de porte da planta poderá ser observada se a aplicação for realizada em plantas muito jovens ou se o corte da cana-de-açúcar for realizado, após um período muito posterior ao recomendado.
Os sintomas do produto na planta acima descritos são temporários, após o que a mesma retomará o processo de desenvolvimento normal.
Aplicado nas dosagens de 0,4 e 0,5 L/ha foi bastante seguro para as culturas de trigo e cevada e não foi constatado qualquer sintoma de fitotoxicidade, mostrando que estas gramíneas são tolerantes ao produto.

Cana-de-açúcar

Não deve ser aplicado com a cultura em estado de estresse hídrico. Recomenda-se evitar a manutenção prolongada da planta da cana-de-açúcar, tratada com o produto no campo, após atingir o pico de maturação. Não é recomendado deixar calda pronta do produto de um dia para o outro.

Trigo e Cevada

Nas culturas de Trigo e Cevada, o produto não deve ser aplicado antes do aparecimento do primeiro nó ou muito tardiamente, com as plantas na fase de desenvolvimento muito adiantado, pois o produto não apresentará o efeito desejado. As culturas de trigo e cevada tratadas com o produto não devem ser utilizadas para alimentação de animais, quando no estádio vegetativo.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Não se aplica, devido tratar-se de um Regulador de Crescimento.

Não se aplica, devido tratar-se de um Regulador de Crescimento.

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