Adubação fosfatada para melhores resultados na lavoura de arroz

Por Mônica Vieira com revisão de Aline Merladete

A região dos Cerrados, principalmente a região Centro-Oeste, é a mais importante do país no cultivo de arroz de terras altas. Mas a instabilidade climática durante o período de cultivo e a ocorrência de doenças, especialmente brusone, e de pragas, como cupins, contribuem para sua baixa produtividade. 

Por isso as culturas necessitam de cuidados com técnicas comprovadamente eficazes devem ser aplicados para evitar prejuízos à produção, e a adubação correta é o caminho mais inteligente a ser percorrido para se pensar em obter resultados significativos de qualidade e volume de colheita. 

O sistema mais comum leva em consideração as caracteriscas imprimidas pela condição aeróbica de desenvolvimento radicular da planta. 

Existem muitas opções de adubação, mas o mais correto é pensar primeiro na associação de Correção do solo e adubação. 

Para o planejamento adequado da adubação, é importante ter conhecimento das necessidades nutricionais da cultura de terras altas.

O ideal é investir em uma análise geral das características químicas e físicas do solo e dos fertilizantes apropriados, assim como dos fatores que afetam a eficácia dos nutrientes no solo,
levando em conta os aspectos de  maior eficiência dos fertilizantes e a escolha mais rentável para produtor. 

A adubação fosfatada para a cultura do arroz é uma das indicações para o plantio em terras altas, porque a maior parte do solo destinado às lavouras não possui os níveis de fósforo são insuficientes para o desenvolvimento da planta.   Os níveis desse nutriente são muito inferiores aos de nitrogênio e potássio.

Mas as análises mostram que a adubação fosfatada para a nutrição do arroz gera excelentes resultados. 

Usada para compensar a deficiência aumentando a produtividade das culturas.
Como o nitrogênio, o fósforo atua em vários processos da planta como a fotossíntese, o crescimento e o desenvolvimento das raízes das plantas.