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Colheita de feijão avança

Em Ponta Grossa, uma área expressiva de 60.000 hectares foi dedicada ao plantio


Esses dados revelam um cenário animador para o setor agrícola paranaense Esses dados revelam um cenário animador para o setor agrícola paranaense - Foto: Canva

Enquanto o mercado de feijão se mantém estável, com um cenário de oferta superior à demanda, o Instituto Brasileiro de feijão e Pulses (Ibrafe) divulgou um panorama otimista sobre a colheita no Paraná. Um levantamento recente realizado diretamente com corretores, comerciantes, cooperativas e produtores revelou um quadro promissor em diversas regiões do estado, incluindo Ponta Grossa, Pato Branco e Francisco Beltrão, onde o sol reapareceu na última semana, proporcionando condições favoráveis ao cultivo.

Em Ponta Grossa, uma área expressiva de 60.000 hectares foi dedicada ao plantio, com uma estimativa de produção de 111.600 toneladas, sendo que 60% dessa área é destinada ao cultivo de feijão-cores. Até o momento, já foi colhido cerca de 30% da safra, e há expectativa de que mais 20% possam ser colhidos até segunda-feira, desde que as condições climáticas permaneçam favoráveis. Tanto as colheitas quanto as condições gerais no campo são relatadas como boas.

Em Castro, outro importante polo produtor da região, relatos de uma cerealista indicam um aumento significativo no fluxo de caminhões para descarregar feijão. Durante a última semana, a média diária de 4 a 5 caminhões subiu para aproximadamente 19, destacando o ritmo acelerado da colheita e o volume expressivo da produção.

Esses dados revelam um cenário animador para o setor agrícola paranaense, apesar dos desafios enfrentados pelo mercado de feijão em nível nacional. A eficiência operacional e a qualidade dos produtos colhidos reforçam a posição do Paraná como um dos principais players na produção de feijão no país, proporcionando estabilidade econômica e perspectivas favoráveis para os produtores locais.

Enquanto isso, o setor acompanha de perto a dinâmica do mercado e busca estratégias para mitigar os impactos do excesso de oferta, visando garantir a sustentabilidade e a rentabilidade da cadeia produtiva do feijão no estado e no Brasil como um todo.

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