O tratamento de sementes com fungicidas é um dos pilares dentro do manejo integrado de doenças. As principais doenças que atacam a cultura desde o estádio de plântula são transmitidas via semente, e, portanto, é a maneira mais rápida de disseminar inóculo a longas distâncias, e também introduzir doenças em novas áreas.
Nos últimos quatro anos o mercado brasileiro de fungicidas para tratamento de sementes vêm apresentando aumento expressivo, tendo em vista que ainda em 2010, somente considerando os quatro principais produtos do mercado, os valores ultrapassam 47 milhões de dólares. Esse fato demonstra que a mentalidade do produtor está mudando, pois anteriormente não se dava a devida importância para o tratamento de sementes, ou fazia-se de maneira muito generalista. Nas últimas safras tem sido dada maior relevância, por exemplo, para a realização da patologia de sementes e, assim, ter ideia de quais patógenos estão ocorrendo no lote e em que quantidades. Esse procedimento é essencial no posicionamento do tratamento de sementes, pois os produtos possuem espectros de ação diferenciados.
O tratamento de sementes assume importância não somente para controle de fungos, onde tem o objetivo de erradicar ou mesmo diminuir ao máximo a incidência, mas também para insetos e, principalmente, nematoides. Se considerarmos áreas com média/alta infestação de nematoides e se o tratamento de sementes oferecer um residual satisfatório, a planta consegue “escapar” do ataque nos primeiros dias após a emergência, o que diminui o dano causado no seu sistema radicular.
Pensando no novo conceito de “semente completa”, muito além do controle direto sobre patógenos e insetos está o benefício fisiológico oferecido pelo tratamento de sementes: maior estande de plantas, vigor, altura de plantas, volume radicular, tolerância ao estresse. Esses benefícios já estão comprovados para produtos como thiametoxan e estrobilurinas.
Se analisarmos as demandas da proteção de sementes daqui para frente temos vários pontos a dar atenção: tratamento industrial de sementes associado ao germoplasma próprio, misturas de fungicidas + inseticidas + reguladores de crescimento e, por fim, novos produtos com ação fisiológica.
Caroline Gulart: pesquisadora e Coordenadora de Proteção de Sementes do Instituto Phytus - [email protected]
Nos últimos quatro anos o mercado brasileiro de fungicidas para tratamento de sementes vêm apresentando aumento expressivo, tendo em vista que ainda em 2010, somente considerando os quatro principais produtos do mercado, os valores ultrapassam 47 milhões de dólares. Esse fato demonstra que a mentalidade do produtor está mudando, pois anteriormente não se dava a devida importância para o tratamento de sementes, ou fazia-se de maneira muito generalista. Nas últimas safras tem sido dada maior relevância, por exemplo, para a realização da patologia de sementes e, assim, ter ideia de quais patógenos estão ocorrendo no lote e em que quantidades. Esse procedimento é essencial no posicionamento do tratamento de sementes, pois os produtos possuem espectros de ação diferenciados.
O tratamento de sementes assume importância não somente para controle de fungos, onde tem o objetivo de erradicar ou mesmo diminuir ao máximo a incidência, mas também para insetos e, principalmente, nematoides. Se considerarmos áreas com média/alta infestação de nematoides e se o tratamento de sementes oferecer um residual satisfatório, a planta consegue “escapar” do ataque nos primeiros dias após a emergência, o que diminui o dano causado no seu sistema radicular.
Pensando no novo conceito de “semente completa”, muito além do controle direto sobre patógenos e insetos está o benefício fisiológico oferecido pelo tratamento de sementes: maior estande de plantas, vigor, altura de plantas, volume radicular, tolerância ao estresse. Esses benefícios já estão comprovados para produtos como thiametoxan e estrobilurinas.
Se analisarmos as demandas da proteção de sementes daqui para frente temos vários pontos a dar atenção: tratamento industrial de sementes associado ao germoplasma próprio, misturas de fungicidas + inseticidas + reguladores de crescimento e, por fim, novos produtos com ação fisiológica.
Caroline Gulart: pesquisadora e Coordenadora de Proteção de Sementes do Instituto Phytus - [email protected]
