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Tendências em Educação Corporativa: a vez do saber social.


Instituto Phytus
É crescente o investimento em educação corporativa dentre as empresas que atuam no agronegócio, não só porque os profissionais da chamada geração Y possuem um perfil inquieto e dinâmico, mas também porque o segmento parece ter adotado de vez a tecnologia para buscar, gerar e compartilhar informações estratégicas internamente e com seus públicos de interesse.
Dentre as tendências seguidas pelas empresas está o uso do e-learning como ferramenta para reciclar ou ampliar o aprendizado dos colaboradores, complementando a experiência das capacitações presenciais. Esse modelo, nomeado blended learning (conteúdo presencial e online), nada mais é do que a replicação de nossas práticas sociais no aprendizado corporativo, uma vez que nos relacionamos pessoalmente, via telefone, Skype, etc. Com isso o e-learning não deixará de lado os momentos de capacitação presenciais, mas os complementará.
Para que essa experiência virtual seja plena e atrativa os conteúdos devem estar acessíveis em diferentes dispositivos (desktop, tablets e smartphones), pois o aprendizado ocorre de acordo com a disponibilidade de tempo de cada usuário. Nesse caso o desafio é adaptar os conteúdos para o aprendizado em meios móveis, o que exige estratégias de aprendizagem diferenciadas, como o amplo uso de ilustrações, jogos, vídeos e outros recursos interativos.
Assim como nas relações interpessoais, a troca de informações fora do ambiente formal de trabalho pode ser utilizada em prol da organização, gerando um saber social colaborativo que pode desencadear em soluções para melhorias de um produto ou processo, por meio de sugestões compartilhadas nas redes sociais corporativas. Das tendências em educação corporativa essa parece ser a mais desafiadora, uma vez que ainda encontramos dois tipos de profissionais nas organizações: aqueles que acreditam que o conhecimento deve ser compartilhado e outros que preferem retê-lo. Neste momento é que entra em campo o gestor do time para motivar os colaboradores a participar e a dividir, mostrando que sua troca é levada em consideração pela empresa.
Na perspectiva do usuário do ambiente virtual corporativo sua produção de saber social será tão mais intensa quanto forem os benefícios por ele percebido nas suas atividades do cotidiano: seja a simplificação de um processo obtida por meio da sugestão de um colega, seja a tomada de decisão de forma mais rápida e assertiva possibilitada pela interação direta com seu gestor. Nesse sentido, é imprescindível a participação de “cima para baixo” no ambiente virtual, sinalizando que a construção de novos conhecimentos e soluções para a organização é uma responsabilidade coletiva.
Tina Franchi, Relações Públicas, atua na área de comunicação e educação a distância do Instituto Phytus.
Contato: [email protected]

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