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Quase 20% das plantas tóxicas presentes nos pastos brasileiros, podem causar morte súbita.


Denise Zamboni Telles
           Entre as estratégias de manejo das propriedades que buscam atingir melhores resultados na pecuária está uma prática importante: o manejo de pastagem.  Caracterizada pela a observação e eliminação de plantas tóxicas que, quando ingeridas por bovinos, causam danos à saúde ou mesmo a morte. Quase 20% das plantas tóxicas existentes no Brasil, podem causar morte súbita.
 
              Uma delas é a Samambaia do Campo, ou simplesmente Samambaia (Pteridum Aquilinum), uma planta invasora, perene, herbácea e ereta, que pode ser encontrada em praticamente todo o Brasil. Normalmente, costuma invadir áreas com solo arenoso, ácido e pouco fértil. A intoxicação aguda é ocasionada pela ingestão de grandes quantidades em um curto período de tempo, e leva à ocorrência de sangramentos de difícil estancamento em pele, mucosas e orifícios naturais; este quadro é conhecido como diátese hemorrágica. Nestas situações a morte é frequente.
 
               Entretanto, o quadro clínico mais comum encontrado por veterinários são as formas crônicas. A primeira é a ocorrência de hematúria enzoótica. Neste caso, a ingestão por períodos prolongados, dois anos ou mais, leva ao desenvolvimento de pequenos tumores (ou pólipos) na bexiga urinária dos animais que, ao se destacarem da parede do órgão, promovem o aparecimento de vários pontos de sangramento que tingem a urina de sangue, e levam ao quadro de hematúria. Por acometer vários animais ao mesmo tempo, designa-se este quadro de enzoótico.
 
            A segunda forma crônica ocorre pela ingestão mais prolongada, que leva a um quadro conhecido como “figueira” ou “caraguatá”, em que se verifica o desenvolvimento de grandes formações tumorais em esôfago e trato gastrointestinal. O seu alto potencial toxicológico, aliado à grande capacidade de invasão, faz da Samambaia uma preocupação constante entre os pecuaristas de todo o Brasil. No entanto, com medidas simples de manejo, é possível reduzir drasticamente sua prevalência e, consequentemente, os prejuízos oriundos da intoxicação por esta planta. Para tais desafios, existem medicamentos homeopáticos recomendados para auxiliar no controle destas intoxicações atuando especificamente na eliminação de toxinas e estimulando melhor funcionamento do fígado, o principal órgão de agressão das toxinas. Vantagens da utilização da homeopatia:
01. Ausência total de resíduos na carne e no leite;
02. Por ser um produto natural, não há possibilidade de intoxicação ou contaminação ambiental;
03. É de fácil aplicação, basta adicionar na alimentação dos animais;
04. Redução da mão de obra por facilitar o manejo;
05. Tendência de mercado, por ser um produto ecologicamente correto.
          Em regiões problemáticas recomenda-se o uso contínuo, principalmente, em locais onde a planta esteja presente sem que haja os devidos manejos de erradicação.
            A intoxicação por Samambaia foi apenas um exemplo, a homeopatia pode reverter o quadro de intoxicação causado por outras plantas. As principais famílias botânicas são: Rubiaceae, Bignoniaceae e Malpighiacae.

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