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O choro após a lama derramada


Alexander Silva de Resende
A catástrofe sócio-ambiental causada pelo rompimento da barragem da mineradora Samarco precisa servir de referência e aprendizado para um País que não leva muito a sério o papel de fiscalização do estado. O ato de fiscalizar é fundamental para prevenir e avaliar os riscos em qualquer situação que se trabalhe. Na área de mineração, o exemplo acima é ainda mais sério e espero que faça o País refletir.


O desastre ambiental de Nova Friburgo, no Rio de Janeiro ou do Vale do Itajaí, em Santa Catarina, indicam que eventos ambientais extremos acontecem com certa frequência e sempre que acontecem onde há população morando, ele ganha proporções Homéricas.

O caso da mineradora ainda precisa ser melhor esclarecido, mas o que vem se falando até agora sugere falhas nos procedimentos de inspeção. O que será feito daqui para frente? Como devem ser feitas as compensações ambientais e sociais de um caso dessa proporção?


Tudo isso precisa ser analisado com calma, sem viés político, pensando primeiro em resgatar a dignidade das pessoas diretamente envolvidas por esse "mar de lama" e, só após isso, avaliar, de forma coerente e racional, o que poderá ser feito para mitigar parte dos efeitos ambientais.

A mitigação desse impacto vai muito além de se plantar árvores para recompor a paisagem...
  

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