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Agronegócio catarinense precisa de instrumentos e estratégia


Opinião Livre
Já está no senso comum dos cidadãos catarinenses que o agronegócio, além de se caracterizar por ser um setor altamente produtivo e exportador, também contribui fortemente para o PIB e para a permanência da população rural no campo. Assim, muito se fala sobre o potencial do setor para a economia em Santa Catarina, mas quem atua cotidianamente neste cenário sabe que há carência de informações atualizadas e consolidadas que comprovem esse potencial e, sobretudo, que possam servir de ferramenta para o produtor impulsionar o seu negócio.
O anuário Tecnologia e Agronegócio 2014, lançado pela Vertical Agronegócio da Associação Catarinense de Empresas de Tecnolgia (ACATE), reuniu os principais dados referentes ao agronegócio no estado. Com base no estudo, é possível perceber que o agronegócio vai muito além da agroindústria: compreende uma cadeia extensa, complexa e valiosa, que vai do campo ao varejo e que ainda carrega as características locais de cada região. Afinal, estamos falando de uma atividade que movimentou R$ 10 bilhões no ano passado - ou 6% do PIB catarinense - e  que gera trabalho e renda para 41,6 mil pessoas, cerca de um terço da população do estado. 
Acreditamos que com a estruturação de dados relativos ao setor que tem tamanho impacto na economia regional poderemos posicionar Santa Catarina como expoente do setor no Brasil - o que já é uma realidade, pois somos líderes na suinocultura e na produção de cebola, além de sermos protagonistas também na indústria de aves e em outras culturas como arroz, fumo, milho e trigo, por exemplo. Sabemos também que a tecnologia é um instrumento importante, pois possibilita a melhora nos índices de produtividade, de processos e na gestão do agronegócio, preservando as característica locais: pequenas propriedades, agricultura familiar e cooperativismo.
A defasagem de informações sobre o desempenho do setor tem impacto direto nos negócios, pois são dados estratégicos para direcionar a produção. Além disso, ainda vivenciamos o desafio de ampliar a participação catarinense no mercado nacional e internacional, de implementar políticas públicas específicas, além de melhorar as condições de vida dos produtores. Diante disso, assumimos a responsabilidade de propor soluções e ferramentas para auxiliar na superação deste desafio e acreditamos que o cenário só será de fato favorável por meio da ampliação e fortalecimento do empenho conjunto entre a iniciativa privada e o poder público.

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