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La Niña à vista no Rio Grande do Sul

Boletim aponta mudanças no clima com impacto na produção agrícola


As temperaturas devem ficar um pouco acima da média mais ao norte do estado As temperaturas devem ficar um pouco acima da média mais ao norte do estado - Foto: Pixabay

Segundo informações do Boletim trimestral do Conselho Permanente de Agrometeorologia Aplicada do Estado do Rio Grande do Sul (Copaaergs), há uma tendência de enfraquecimento gradual do El Niño nos próximos meses, com uma possível transição para a neutralidade e uma probabilidade de 60% de formação do fenômeno La Niña no segundo semestre de 2024. As previsões, embasadas em modelos estatísticos do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e nos modelos do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos do INPE (CPTEC) e da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), apontam para variações na precipitação pluvial entre os meses de abril e junho.

A maioria das regiões do estado pode esperar chuvas dentro da normalidade ou acima da média, especialmente na primeira metade do outono. Entretanto, junho pode apresentar um período mais seco, exceto nas áreas fronteiriças com o Uruguai, enquanto o mês de maio tende a concentrar mais chuvas no norte do estado.

A Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação do Rio Grande do Sul (Seapi), diz que embora o El Niño esteja perdendo intensidade, ainda há possibilidade de eventos climáticos extremos, como tempestades, rajadas de vento forte e queda de granizo, principalmente nos meses de abril e maio. Além disso, o estado pode enfrentar episódios de frio mais intenso, especialmente no oeste e sul, com chances de formação de geadas, principalmente em junho.

As temperaturas devem ficar um pouco acima da média mais ao norte do estado, especialmente na divisa com Santa Catarina; devem ficar próximas da média no centro e podem ficar ligeiramente abaixo mais ao sul e oeste. Ou seja, espera-se contraste térmico em função das massas de ar mais quentes que devem predominar no Brasil Central.
 

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