Ridomil Gold MZ 680 WG CI

Geral
Nome Técnico:
Mancozebe; Metalaxyl-M
Registro MAPA:
5021
Empresa Registrante:
Syngenta
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Mancozebe 640 g/kg
Metalaxil-M 40 g/kg
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre
Classe Agronômica:
Fungicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Granulado Dispersível (WG)
Modo de Ação:
Sistêmico, Contato

Indicações de Uso

Alface Calda Terrestre Dosagem
Bremia lactucae (Míldio) veja aqui veja aqui
Almeirão Dosagem Calda Terrestre
Bremia lactucae (Míldio) veja aqui veja aqui
Chicória Dosagem Calda Terrestre
Bremia lactucae (Míldio) veja aqui veja aqui
Estévia Dosagem Calda Terrestre
Pythium ultimum (Amarelão) veja aqui veja aqui
Plantas ornamentais Dosagem Calda Terrestre
Peronospora sparsa (Míldio) veja aqui veja aqui

Conteúdo

5 g; 10 g; 15 g; 20 g; 25 g; 30 g; 40 g; 50 g; 100 g; 250 g; 300 g; 400 g; 500 g; 1 kg; 1,2 kg; 2 kg; 2,5 kg; 3 kg; 4 kg; 5 kg; 10 kg; 15 kg; 20 kg; 25 kg; 40 kg; 45 kg; 50 kg; 55 kg; 57 kg; 60 kg; 90kg; 100 kg; 350 kg; 400 kg; 450 kg; 500 kg; 550 kg; 600 kg; 620 kg; 750 kg; 800 kg; 900 kg; 937,5 kg; 1.000 kg; 2.000 kg; 20.000 kg; 26.000 kg e 28.000 kg.

INSTRUÇÕES DE USO

O produto é uma mistura de um fungicida sistêmico, metalaxil-M, pertencente à classe química das Fenilamidas, sub-classe Acilalaninato, e de um fungicida de contato, mancozeb, da classe dos ditiocarbamatos, apresentado na formulação do tipo grânulos dispersíveis em água, desenvolvido principalmente para o tratamento da parte aérea de diferentes culturas

MODO DE APLICAÇÃO

Pode ser pulverizado por meio de equipamentos costais (manual ou motorizado), motorizado estacionário com mangueira (tomate envarado, plantas ornamentais e rosa) ou pelo sistema convencional com barra (alface, batata, cebola, melão e tomate rasteiro), ou com regador (fumo).
Os equipamentos devem ser adaptados com bicos capazes de produzir gotulação que promova bom recobrimento das superfícies foliares pulverizadas (jatos cônicos com ou sem difusores, leques de uso ampliado, leques duplos, etc) com pressão variando entre 50 a 100 PSI, observando-se uma cobertura total das plantas até próximo do ponto de escorrimento, ou observando o diâmetro do volume médio de gotas (DMV) de 200 a 250 µm e uma densidade acima de 200 gotas/cm².
Para preparar a calda, encher o tanque até a metade do volume, e sob agitação adicionar a dose recomendada, adicionando depois mais água, até o volume requerido para a aplicação. Providenciar agitação suficiente durante a mistura e aplicação, para manter uma suspensão homogênea.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

A reentrada na lavoura após a aplicação do produto, só deverá ocorrer quando a calda aplicada estiver seca (24 horas). Caso seja necessária a reentrada na lavoura antes desse período, é necessário utilizar aqueles mesmos equipamentos de proteção individual usados durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO

Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência: monografia da ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação, verifique, antes de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de destino para as culturas tratadas com este produto, uma vez que eles podem ser diferentes dos valores permitidos no Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em caso de dúvida, consulte o seu exportador e/ou importador. Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de Área de Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles definidas. Nunca aplique este produto em distâncias inferiores a 30 metros de corpos d’água em caso de aplicação terrestre, e 250 metros em caso de aplicação aérea. E utilize-se sempre das Boas Práticas Agrícolas para a conservação do solo, entre elas a adoção de curva de nível em locais de declive e o plantio direto.

Fitotoxicidade

O produto não é fitotóxico para as culturas indicadas nas doses e condições recomendadas. Entretanto, devido ao grande número de espécies e variedades de plantas ornamentais que podem vir a ser afetadas pelas doenças indicadas nesta bula, recomenda-se que o USUÁRIO aplique preliminarmente o produto em uma pequena área para verificar a ocorrência de eventual ação fitotóxica do produto, 7 dias antes de sua aplicação em maior escala.

Outras restrições a serem observadas

- Devido às características sistêmicas do METALAXIL-M, o produto poderá sofrer uma redução de atividade no final do ciclo das culturas como consequência da dificuldade de absorção do produto pelos tecidos velhos das plantas;
- Evitar temperaturas de armazenamento superior a 35°C;
- Não empilhar as embalagens em pilhas de mais de 2 m de altura, para evitar a compactação do produto.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, fungicidas, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.

O produto fungicida é comporto por Mancozebe e Metalaxil-M. Estes ingredientes ativos apresentam diferentes modos de ação, o Mancozebe atua com atividade de contato multi-sítio, enquanto o Metalaxil-M, atua com a síntese polimerase I. Os ingredientes ativos são pertencentes aos grupos M3 e A1, respectivamente, segundo a classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas). Esta combinação de diferentes ativos, garante a atuação do produto em diferentes sítios de ação, sendo dessa forma uma excelente ferramenta no manejo de resistência.

GRUPO M3 FUNGICIDA
GRUPO A1 FUNGICIDA

O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas, seguem algumas recomendações:
- Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo M3 e A1 para o controle do mesmo alvo, sempre que possível;
- Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis etc.;
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

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