Fumi-Cel CI

Geral
Nome Técnico:
Fosfeto de Magnésio ( Fosfina)
Registro MAPA:
796
Empresa Registrante:
Bequisa
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Fosfeto de Magnésio 560 g/kg
Classificação
Técnica de Aplicação:
Fumigante
Classe Agronômica:
Inseticida fumigante
Toxicológica:
1 - Produto Extremamente Tóxico
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Inflamável
Corrosividade:
Corrosivo
Formulação:
Fumigante (FU)
Modo de Ação:
Fumigante

Envelope de alumínio com capacidade para 1 tablete de 117 gramas;

Balde de aço com capacidade para 120 tabletes de 117 gramas(14.040g).

INSTRUÇÕES DE USO

Os tabletes do produto, após serem deslacrados dos respectivos invólucros, iniciam lentamente a liberação do gás fosfina, cuja taxa de maior ou menor grau de desprendimento, varia com a temperatura e umidade do ambiente e do produto armazenado a ser fumigado. Este detalhe é determinante para estabelecer a dosagem e o tempo de exposição. Geralmente, os tabletes são consumidos em 3 dias durante uma fumigação normal.

Culturas/pragas controladas

O produto é um inseticida indicado para a fumigação (expurgo) de grãos armazenados a granel ou ensacados, farinha (preparada a partir dos grãos de amendoim, arroz, aveia, cevada, feijão, milho, soja, sorgo e trigo), de folhas de fumo armazenados em fardos, engradados ou em barricas; e na fumigação espacial de silos, depósitos, armazéns e moinhos vazios no controle das pragas indicadas na bula.

Observação

Um (1) tablete de 117g libera 33g de fosfina.

PERÍODO DE FUMIGAÇÃO

O período mínimo de fumigação depende de inúmeros fatores, dentre os quais podemos citar os principais:

1 – Do tipo de produto a ser fumigado;
2 – Da espécie de praga e de seu nível de infestação;
3 – Da temperatura da massa de grãos, produtos ou do espaço a ser fumigado;
4 – Do teor de umidade da massa de grãos, produtos ou do espaço a ser fumigado.

Algumas espécies de insetos ou seus estágios de desenvolvimento são mais resistentes à ação da fosfina do que outras, determinando um período de fumigação mais longo. Assim, recomendamos os seguintes períodos de fumigação para diferentes condições de temperatura:

- Temperatura abaixo de 10°C:
- Não se recomenda a fumigação;
- Temperatura entre 10°C e 20°C.
- Produtos armazenados a granel em silos e armazéns graneleiros ou granelizados: fumigação por no mínimo 12 dias;
- Produtos armazenados ensacados, em fardos, em armazéns convencionais: fumigação por no mínimo 5 a 12 dias;
- Temperatura acima de 20°C:
- Produtos a granel em silos e armazéns graneleiros ou granelizados: fumigação por no mínimo 10 dias;
- Produtos ensacados em armazéns convencionais: fumigação por no mínimo 5 a 10 dias.

Observação

Os períodos mínimos de fumigação estabelecidos acima não devem ser reduzidos. Períodos mais longos apresentam, inclusive, maiores benefícios quanto à eficácia do processo do controle de pragas.
Para fumigações de produtos com teor de umidade inferior a 10%, recomendamos aumentar o período de fumigação por até 3 dias, para todas as condições acima estabelecidas.

NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO

O número, a época e o intervalo de aplicação entre uma fumigação e outra, é determinado pelo grau de reinfestação do produto armazenado, segundo critério do técnico responsável pela armazenagem.

MODO DE APLICAÇÃO

Para a fumigação, recomendamos os seguintes procedimentos

- Fumigação de grãos ensacados, farinha (preparada a partir dos grãos de amendoim, arroz, aveia, cevada, feijão, milho, soja, sorgo e trigo) e folhas de fumo, armazenados em armazéns convencionais e depósitos:
- Verificar as condições gerais de vedação dos locais (Armazéns Convencionais, Depósitos, etc.) e das lonas a serem utilizadas para o processo de fumigação, lembrando que as mesmas devem ser próprias para essa operação (NUNCA UTILIZAR LONAS RECICLADAS), procedendo a correção de todas as falhas que possam levar a vazamentos de fosfina e que possam comprometer o resultado da fumigação, além dos riscos de segurança com os trabalhadores.
- Os materiais a serem utilizados para a vedação e correção dos locais que permitam o vazamento do gás fosfina devem garantir essa vedação adequada.
- Para a vedação das “câmaras de fumigação”, feitas com lonas plásticas próprias para essa operação, utilizar cobras de areia, fitas adesivas ou outro método que apresente o mesmo resultado de eficácia na vedação.
- Calcular a dosagem a ser utilizada na operação de fumigação, em função do volume (m3) de produto ou espaço a ser fumigado. Lembrando que as condições de armazenamento como a temperatura dos produtos e espaços a serem fumigados, bem como o teor de umidade dos mesmos, devem ser observados, tendo em vista estabelecer o período de fumigação.
- Para a fumigação de grãos ensacados, fumo em fardo, em caixas, em barricas ou em engradados, armazenados em armazéns convencionais sob “câmaras de fumigação”, formadas por lonas plásticas apropriadas para essa operação, distribuir os tabletes previamente deslacrados por entre as pilhas de sacarias, fardos, paletes, etc., tomando o cuidado de dispor os tabletes no interior de caixas de papelão ou madeira, secas, ou mesmo sobre o piso.

Fumigação Espacial (Armazéns Convencionais, Silos, Depósitos, Moinhos, etc.)

- Verificar as condições gerais de vedação dos locais (Armazéns Convencionais, Depósitos, etc.), procedendo a vedação de todas as aberturas e entradas, para evitar a fuga do gás;
- Calcular a área e o volume do armazém/depósito/moinho, bem como anotar a temperatura e o teor de umidade do ar interno, para determinar a dosagem (nº de tabletes) a ser usada, de acordo com a Tabela de Dosagem;
- De acordo com a dose calculada, distribuir os tabletes deslacrados no chão;
Obs: Quando da distribuição dos tabletes no chão do armazém ou depósito, sob nenhuma hipótese, estes devem entrar em contato com a água, sob pena de entrarem imediatamente em combustão e liberarem o gás;
- Distribuir os tabletes de tal forma que, após a fumigação, possam ser facilmente recuperados e contados;
- Afixar avisos na parte externa do armazém/depósito/moinho: PERIGO - ÁREA SOB FUMIGAÇÃO. Desde que cumpridos os procedimentos estabelecidos nesta bula, os produtos fumigados não são afetados pela fosfina, quanto à sua qualidade, sabor, coloração e propriedades organolépticas.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não entre no local que está em processo de fumigação antes do término do processo de aeração.
A reentrada de pessoas ou a reocupação de áreas fumigadas somente pode ser efetuada após o término do processo de aeração, quando a concentração de fosfina (PH3) estiver abaixo do limite de 0,23 ppm, constatado através de aparelho medidor de gás fosfina.
Caso seja necessário, use exaustores e/ou ventiladores para facilitar a aeração do local.
Se houver absoluta necessidade de entrada na área antes do término do intervalo de reentrada, essa intervenção deve ser realizada por trabalhador capacitado para isso, que deve utilizar os mesmos Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação do produto. Garanta a presença de, no mínimo, um segundo trabalhador protegido como o operador, que disponha de equipamento que permita a retirada segura e imediata do operador em caso de incidente. Reduza o tempo de operação ao mínimo indispensável.

LIMITAÇÕES DE USO

- Nível de Concentração Máxima:
As exposições ao gás fosfina não devem exceder a 0,23 ppm para jornadas de trabalho de até 48 horas semanais.
- Inflamabilidade:
Inflamável espontaneamente no ar à concentração acima de 26 g/m³.
- Corrosividade:
A fosfina é corrosiva para a maioria dos metais, especialmente ao cobre e metais nobres, em consequência da reação da fosfina com os mesmos. Os aparelhos que tenham cobre, tais como motores elétricos, cabos condutores de eletricidade, interruptores elétricos, sistemas de alarme, sistemas eletrônicos e outros, podem sofrer danos. Dessa forma, antes de iniciar a fumigação verificar atentamente a presença desses aparelhos e protegê-los devidamente da ação da fosfina.
- Somente iniciar a fumigação após certificar-se que a área está completamente livre de pessoas não autorizadas e de animais.
- Sob temperaturas inferiores a 10ºC não se recomenda a fumigação. Sempre considerar a temperatura sob a lona de fumigação, diferente daquela medida externamente.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Qualquer agente de controle de pragas e doenças pode ficar menos efetivo ao longo do tempo devido ao desenvolvimento de resistência. Para tanto, deve-se utilizar a rotação de produtos com mecanismos de ação distintos, somente na época, na dose e nos intervalos de aplicação recomendados no rótulo/bula.

A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência. O inseticida pertence ao grupo 24A (Inibidores do Complexo IV da cadeia de transporte de elétrons na mitocôndria) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas. Para manter a eficácia e longevidade como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência. Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
- Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 24A. Sempre rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo;- Usar este ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias;
- Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização deste ou de outros produtos do Grupo 24A quando for necessário; - Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas;
- Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
- Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).

Corrosivo para metais, especialmente ao cobre. Inflamável espontaneamente a partir de 26g de fosfina / m³.

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