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Colheita no Brasil e clima na argentino pressionam a soja

A pressão da colheita na América do Sul contribuiu para o recuo das cotações



A pressão da colheita na América do Sul contribuiu para o recuo das cotações A pressão da colheita na América do Sul contribuiu para o recuo das cotações - Foto: Nadia Borges

A soja fechou em baixa nesta quarta-feira na Bolsa de Chicago (CBOT), refletindo o avanço da colheita no Brasil e as condições climáticas na Argentina, segundo a TF Agroeconômica. O contrato de março recuou 0,65%, cotado a US$ 1024,50/bushel, enquanto o contrato de maio caiu 0,72%, para US$ 1041,25/bushel. O farelo de soja também registrou leve queda de 0,10%, enquanto o óleo de soja recuou 1,03%, para US$ 44,97/libra-peso.  

A pressão da colheita na América do Sul contribuiu para o recuo das cotações. No Brasil, os atrasos na colheita foram praticamente eliminados, e os bons volumes registrados em algumas regiões compensam perdas em outras. Já na Argentina, chuvas recentes trouxeram alívio para áreas onde a produtividade ainda não estava definida, ajudando a reduzir preocupações sobre a safra.  

Outro fator que impactou o mercado foi a desvalorização do real frente ao dólar, próxima de 1%, o que melhora a competitividade das exportações brasileiras e incentiva vendas internas. Essa dinâmica é baixista para a CBOT, mas pode ser favorável para os produtores brasileiros, que recebem mais reais por suas vendas.  

Além disso, a possibilidade de novas tarifas impostas pelos EUA sobre a soja chinesa e europeia trouxe incertezas ao mercado. A decisão do ex-presidente Donald Trump sobre o tema segue imprevisível e pode influenciar os preços conforme eventuais sanções forem anunciadas, postergadas ou ampliadas.

“Por fim, em sua revisão semanal de estimativas, a Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (ANEC) reduziu sua previsão para embarques de soja em fevereiro de 9,72 para 9,35 milhões de toneladas, ante 1,10 milhão em janeiro e 9,61 milhões em fevereiro do ano passado. Em relação ao farelo, a entidade ajustou sua estimativa de embarques para o mês atual de 1,91 para 1,64 milhão de toneladas, ante 1,64 milhão no mês passado e 1,45 milhão no segundo mês de 2024”, conclui.
 

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