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Verão mais quente em 33 anos compromete colheitas na Hungria

Onda de calor e seca afetam safras de verão na Hungria



Foto: Pexels

O boletim de setembro do JRC MARS, publicado pelo Serviço de Publicações da União Europeia, revelou que as altas temperaturas e a falta de chuvas afetaram gravemente a produção das safras de verão na Hungria. O período de seca, que persistiu ao longo de julho e agosto, impactou o enchimento de grãos, reduzindo as expectativas de rendimento. Embora chuvas abundantes tenham sido registradas em setembro, elas chegaram tarde demais para reverter os danos, além de causarem inundações em algumas regiões, complicando ainda mais a colheita.

As condições climáticas extremas durante o verão – com temperaturas entre 2,5 e 4,5 °C acima da média e a ocorrência de até 36 dias consecutivos de calor intenso – tornaram esse o verão mais quente em 33 anos. As áreas mais afetadas foram aquelas no leste do país, onde as safras atingiram a maturidade semanas antes do esperado, diminuindo o tempo para o enchimento completo dos grãos.

Em setembro, o oeste da Hungria recebeu até 130 mm de chuva, enquanto o leste registrou cerca de 70 mm, intensificando o risco de inundações. Com isso, o impacto da seca, seguido pelas chuvas torrenciais, comprometeu ainda mais a produção agrícola, particularmente de milho.

As previsões de rendimento para as safras de verão foram revisadas para níveis inferiores à média dos últimos cinco anos, com a colheita de milho de grãos e outras culturas enfrentando quedas. A campanha de plantio de colza também sofreu atrasos, tanto pela seca no início quanto pelas chuvas excessivas no final do período.

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