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Queimadas afetam colheita de cana e pressionam setor

Incêndios impactam lavouras de cana



Foto: Canva

Segundo informações divulgadas pela UNICA, a segunda quinzena de agosto trouxe uma leve redução na moagem de cana-de-açúcar no Centro-Sul do Brasil. As unidades produtoras processaram 45,07 milhões de toneladas, registrando uma queda de 3,25% em comparação ao mesmo período da safra 2023/2024. No entanto, o acumulado da safra 2024/2025 até o início de setembro apresenta crescimento, com 422,61 milhões de toneladas moídas, 3,93% a mais que na safra anterior.

Atualmente, 258 unidades estão em operação no Centro-Sul, sendo 239 focadas no processamento de cana-de-açúcar, nove dedicadas à produção de etanol de milho e dez usinas flex. Em relação à qualidade da matéria-prima, o nível de Açúcares Totais Recuperáveis (ATR) alcançou 155,34 kg por tonelada na segunda quinzena de agosto, um aumento de 0,92% em relação à safra anterior.

A produção de açúcar, no entanto, registrou queda. Foram produzidas 3,26 milhões de toneladas de açúcar, uma redução de 6,02% em relação ao mesmo período da safra passada. Já o etanol apresentou desempenho mais robusto, com um total de 2,45 bilhões de litros produzidos na segunda metade de agosto, sendo 1,56 bilhão de litros de etanol hidratado, representando um crescimento de 10,27%.

Apesar desses números, a UNICA alerta para os efeitos das queimadas, especialmente em São Paulo. Segundo a entidade, incêndios afetaram mais de 231 mil hectares de cana-de-açúcar na segunda quinzena de agosto, o que pode impactar tanto a qualidade da matéria-prima quanto o cronograma de colheita.

Nas vendas de etanol, agosto registrou alta de 3,76%, com destaque para o etanol hidratado, que aumentou 6,81% no período.

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