A análise semanal da Central Internacional de Análises Econômicas e de Estudos de Mercado Agropecuário (Ceema), divulgada na última quinta-feira (28), aponta queda nas cotações do trigo em Chicago. Na quarta-feira (27), véspera do feriado de Ação de Graças nos Estados Unidos, o bushel foi negociado a US$ 5,37, contra US$ 5,48 na semana anterior, refletindo a pressão por oferta e demanda no mercado internacional.
Nos Estados Unidos, o plantio do trigo de inverno alcançou 97% da área projetada até o dia 24 de novembro, número próximo à média histórica de 98%. Das áreas semeadas, 89% estão germinadas. Contudo, as condições das lavouras mostram desafios: 55% estão classificadas como boas a excelentes, 33% como regulares, e 12% em condições ruins ou muito ruins.
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Na Rússia, a estimativa de exportação de trigo foi reduzida de 45,9 milhões para 44,1 milhões de toneladas, segundo dados da consultoria Sovecon. Apesar da redução, o país segue como um dos maiores exportadores globais do cereal.
No Canadá, o cenário é promissor, com a projeção de uma safra recorde de 34,3 milhões de toneladas de trigo de alta qualidade. As exportações canadenses também devem atingir um marco histórico, chegando a 25,4 milhões de toneladas, de acordo com a Comissão Canadense de Grãos.
Enquanto isso, na Ucrânia, em meio ao contexto de guerra com a Rússia, a colheita de trigo para 2025 é estimada em 25 milhões de toneladas, superando as 22 milhões esperadas para 2024. O trigo de inverno, que representa cerca de 95% da produção nacional, ocupa uma área projetada de 5 milhões de hectares, segundo informações da agência Reuters.