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Cigarros, bebidas e alimentos: principais roubas em 2023

Os roubos continuam a ocorrer com maior frequência durante a noite, registrando um aumento de 10% em relação a 2022



Segundo relatório o dia da semana mais vulnerável em 2023 foi a quarta-feira Segundo relatório o dia da semana mais vulnerável em 2023 foi a quarta-feira - Foto: Sheila Flores

Em um cenário onde o roubo de carga é uma preocupação para a indústria logística, a nstech  divulgou o relatório de "Análise de Roubo de Cargas" referente ao ano de 2023. Os números impressionam: em função das medidas preventivas e tecnologias de segurança implementadas, a empresa conseguiu evitar 74% dos sinistros relacionados a roubo de carga, preservando um montante estimado em R$ 340 milhões.

O relatório revela que certos tipos de cargas permanecem altamente visados por quadrilhas especializadas. Carregamentos diversos e produtos alimentícios, por exemplo, representaram juntos 66,5% dos prejuízos. Esse dado aponta para a necessidade contínua de aprimorar as estratégias de segurança no transporte de mercadorias.

Uma análise mais detalhada dos dados revela que o dia da semana mais vulnerável em 2023 foi a quarta-feira, com um aumento de 80% nos prejuízos em comparação com o ano anterior. Além disso, os roubos continuam a ocorrer com maior frequência durante a noite, registrando um aumento de 10% em relação a 2022.

No que diz respeito aos tipos de carga mais afetados, os cigarros se destacaram, ocupando a terceira posição no ranking, com um aumento de 3,2 pontos percentuais em relação ao ano anterior. Enquanto isso, os prejuízos com bebidas diminuíram consideravelmente, mas os incidentes envolvendo medicamentos aumentaram substancialmente, representando agora 7,2% dos sinistros.

Vasco Oliveira, CEO e fundador da nstech, ressalta a importância da colaboração e do investimento em inovação para combater esse problema persistente. Ele destaca os esforços da empresa em realizar um gerenciamento de risco efetivo e em desenvolver constantemente novas soluções para promover estradas mais seguras.

No que diz respeito às regiões mais afetadas, as áreas urbanas continuam sendo os principais alvos dos criminosos, com destaque para Duque de Caxias, Rio de Janeiro e São Paulo.

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