Pressão internacional: Milho cai na B3
Na Bolsa de Chicago, a soja fechou em alta com prêmio climático
Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam variações em baixa no dia - Foto: Divulgação
A colheita de milho continua pressionando as cotações nos Estados Unidos e isso fez com que a Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3) caísse sob pressão internacional, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Bons números de colheita de safra dos Estados Unidos, aliado à baixa do dólar, pressionaram as cotações, que perderam até -0,67% em relação ao dia de ontem”, comenta.
“Segundo dados do departamento norte-americano, a colheita de milho alcançou 14% contra 9% da semana passada, onde no mesmo período do ano passado o número era de 13%, e em 5 anos obteve-se uma média de 11%. Ainda, estados como o Texas (85% colhidos) aproximam-se da reta final, com boas produtividades reportadas”, completa a consultoria.
Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam variações em baixa no dia. “O vencimento de novembro/24 foi de R$ 67,69 apresentando baixa de R$ 0,43 no dia, alta de R$ 1,33 na semana; janeiro/25 fechou a R$ 70,57 baixa de R$ 0,30 no dia, alta de R$ 1,58 na semana; o vencimento março/25 fechou a R$ 71,53, baixa de R$ 0,27 no dia e alta de R$ 1,03 na semana”, indica.
Na Bolsa de Chicago, a soja fechou em alta com prêmio climático. “A cotação de dezembro24, referência para a nossa safra de inverno, fechou em alta de 0,85 % ou $ 3,50 cents/bushel a $ 415,25. A cotação para março25, fechou em alta de 0,58 % ou $ 2,50 cents/bushel a $ 433,25”, informa.
“Prêmio climático foi o motivador do dia. Receio com um novo furacão nos EUA e a seca no Brasil deram suporte para os operadores aproveitaram o embalo da soja e do trigo, para recomporem posições vendidas do milho. Uma venda extra para o México, que tem demandado milho extra nos últimos meses, ajudou na alta do cereal. Os mexicanos compraram 180 mil toneladas do grão nesta quarta-feira”, conclui.