Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam variações em baixa no dia - Foto: Agrolink
Na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), o milho acabou caindo com pressão internacional e colheita nos Estados Unidos, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Bons números de colheita de safra dos Estados Unidos, aliado à baixa do dólar, pressionaram as cotações, que perderam até -0,49% em relação ao dia de ontem”, comenta.
“Segundo dados do departamento norte-americano, a colheita de milho alcançou 14% contra 9% da semana passada, onde no mesmo período do ano passado o número era de 13%, e em 5 anos obteve-se uma média de 11%. Ainda, estados como o Texas (85% colhidos) aproximam-se da reta final, com boas produtividades reportadas”, completa a consultoria.
Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam variações em baixa no dia. “O vencimento de novembro/24 foi de R$ 68,20 apresentando alta de R$ 0,07 no dia, alta de R$ 0,09 na semana; janeiro/25 fechou a R$ 70,83 baixa de R$ 0,05 no dia, alta de R$ 1,03 na semana; o vencimento março/25 fechou a R$ 71,80, baixa de R$ 0,01 no dia e alta de R$ 0,09 na semana”, indica.
Na Bolsa de Chicago, o milho fechou em baixa com realização de lucro por parte do produtor. “A cotação de dezembro24, referência para a nossa safra de inverno, fechou em baixa de -0,42 % ou $ -1,75 cents/bushel a $ 411,75. A cotação para março25, fechou em baixa de -0,23 % ou $ -1,00 cents/bushel a $ 430,75”, indica.
“A alta do mercado no dia anterior estimulou o produtor americano a vender parte do grão estocado, o que pressionou o mercado físico e futuro. O bom avanço da colheita e a manutenção na qualidade das lavouras também foram um estímulo a baixa do dia. As maiores importações de milho pelo bloco europeu evitaram maiores perdas”, conclui.
