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Milho sobe na B3: Entenda os motivos

Em Chicago, o milho fechou dia e semana em baixa com avanço da colheita nos EUA



Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam variações em alta no dia Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam variações em alta no dia - Foto: Pixabay

Na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), o milho fechou a semana disparando com o dólar, mas atenção ainda é voltada à exportação, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “As altas do dólar no dia não puderam ser ignoradas por agentes na B3, que elevaram o cereal à medida que este alcançou patamares de R$ 5,524 na máxima do dia, para fechar muito próximo, a R$ 5,521 na venda (+1,78%)”, comenta.

“Apesar disso, as altas foram limitadas, e pode-se dizer que seriam maiores não fosse a atenção dada aos níveis que os rios Tapajós e Madeira vêm apresentando, o que deve prejudicar o escoamento ao arco-norte do país, prejudicando ainda mais aquele que vem sendo a limitação de altas para o ano corrente, ou seja, os números baixos de exportação”, completa.

Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam variações em alta no dia. “O vencimento de novembro/24 foi de R$ 67,86 apresentando alta de R$ 0,98 no dia, alta de R$ 3,95 na semana; janeiro/24 fechou a R$ 70,29, alta de R$ 0,96 no dia, alta de R$ 3,68 na semana; o vencimento março/25 fechou a R$ 71,33, alta de R$ 0,59 no dia e alta de R$ 1,63 na semana”, indica.

Em Chicago, o milho fechou dia e semana em baixa com avanço da colheita norte-americana. “A cotação de dezembro24, referência para a nossa safra de inverno, fechou em baixa de -0,99 % ou $ -4,00 cents/bushel a $ 401,75. A cotação para março25, fechou em baixa de -1,00 % ou $ -4,25 cents/bushel a $ 420,00”, informa.

“As cotações foram pressionadas pelo avanço da colheita norte-americana. Com isso, foi quebrado uma sequência de três semanas em alta para o cereal. Prevista para ser uma das maiores safras da história, os norte-americanos terão um grande desafio para consumir e exportar sua produção de milho 24/25. O Brasil está impondo uma forte concorrência no mercado internacional de milho para os norte-americanos”, conclui.
 

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