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A agricultura em Sumaré e no Brasil em 2010



Roberto Ivan Rovagnelli
O ano agrícola de 2010 começou com muita chuva (em excesso), atrasando o plantio de algumas culturas, colheitas e manutenção de outras, encarecendo desta forma o custo de produção e diminuindo a produtividade, tanto em Sumaré quanto em outras regiões do país.
Neste ano de Copa do Mundo, na África do Sul e as eleições brasileira de outubro, serão o grande acontecimento deste ano que começou com carnaval mais cedo e muitos feriados em dias úteis.
Será um ano promissor para muitos setores, como por exemplo, na área de lazer, entretenimento, turismo e muitos outros que não dependam da área de produção.
Na agricultura que conta exclusivamente com produção e comercialização rápida de produtos perecíveis, será um ano sofrível e já passamos por estas experiências anteriormente e quanto menos dias úteis ou dias trabalhados, menor são os negócios ligados a agricultura, chega a cair à exportação , a venda e comercialização dos itens agrícolas no país.
A agricultura brasileira não precisa de crédito ou tratores a juros zero, precisa de preços dignos e condizentes com a realidade em que vivemos, precisa cobrir os custos de produção e renda para fixar o produtor rural em sua propriedade, que a cada dia perde mais terras para grandes corporações.
Portanto, vamos nos preparar para mais um ano de recessão na agricultura, que somente poderá ser salvo pelos próprios temporais que temos enfrentado e prejudicado a nossa produção, ou seja, a males que vem para bem, se o produtor não reduz à área plantada a natureza se incumbe de diminuir a produção.

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