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Universidade argentina desenvolve inoculante com técnicas bioquímicas–moleculares

Estudo publicado na “World Journal of Microbiology & Biotechnology”


A Faculdade de Agronomia da Universidade de Buenos Aires (UBA) realiza pesquisa para o desenvolvimento de inoculantes biológicos através de técnicas bioquímicas–moleculares. De acordo com os investigadores argentinos, foram identificados mecanismos cuja regulação poderia melhorar a produção de arroz. 

No estudo, publicado na revista “World Journal of Microbiology & Biotechnology”, os cientistas da UBA identificaram uma ligação bioquímica que determina a inoculação com certas bactérias do solo, como a Azospirillum, e que promovem o crescimento das plantas de arroz.

“Os principais efeitos da inoculação se refletem no desenvolvimento das raízes, em especial sobre a densidade das raízes laterais e pêlos radiculares. Isso promove uma maior capacidade de ancoragem ao terreno e uma melhor absorção de água e minerais”, explica a diretora do projeto, a doutora Claudia Ribaudo, professora-adjunta da Cátedra de Bioquímica na Universidade de Buenos Aires.

Mediante o emprego de técnicas bioquímico–moleculares, os pesquisadores revelaram o modus operandi da bactéria: após 72 horas de sua inoculação, é registrada na planta uma maior atividade de uma proteína chamada CDPK, que depende das concentrações de cálcio. Essas peças moleculares integram um “caminho de transdução de sinais” que promove o crescimento das raízes, completa Claudia.

“A produção de cereais deveria aumentar 40% até o ano 2030 para satisfazer as demandas da populção. Neste contexto, nosso estudo estabelece as bases para o desenvolvimento de inoculantes biológicos que incrementem a produtividade dos cultivos de arroz”, conclui.

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