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Influência do frango e do ovo na inflação de 2016

É verdade que, em algumas capitais, foram registrados casos de evolução bem superiores ao índice local


Considerando que sua matéria-prima básica, o milho, alcançou no ano preço médio 50% superior ao do ano anterior (abaixo de R$31,00/saca em 2015; acima de R$46,00/saca no ano que passou), ovo e frango tiveram influência mínima na inflação de 2016. Os números ontem divulgados pelo IBGE comprovam isso.

O preço do ovo, por exemplo, apresentou - média nacional - expansão de 9,96%, índice que supera a inflação anual de 6,29% em apenas 3,67 pontos percentuais.

É verdade que, em algumas capitais, foram registrados casos de evolução bem superiores ao índice local. Em Porto Alegre, por exemplo, o incremento foi de quase 25%, superando em 17,70 pontos percentuais o IPCA ali apurado. Em contrapartida, duas capitais acima, em Curitiba, o ovo não aumentou. Pelo contrário, seu preço recuou 10,5% em relação a 2015.

Não foi caso único. O frango em pedaços registrou queda de preços em duas capitais, Salvador e Vitória. E, na média nacional, teve uma evolução de preços (+4,15%) pouco mais de 2 pontos percentuais abaixo da inflação anual.

Já o preço do frango inteiro superou a inflação. Mas em, somente, 1,02 ponto percentual acima do IPCA. E em sete das treze capitais pesquisadas pelo IBGE aumentou menos que a inflação – não só a local, mas também a nacional. 

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