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Transgênicos pouparam 35,54 bilhões de litros de água no Brasil

É o que aponta estudo divulgado pela consultoria Grupo Céleres



Em 15 anos desde a liberação das primeiras sementes transgênicas no Brasil (de 1996/97 até 2012/13), nada menos que 35,54 bilhões de litros de água foram poupados. É o que aponta estudo divulgado pela consultoria Grupo Céleres – que realiza pesquisas sobre as aplicações da biotecnologia na agricultura há 8 anos. 


“As sementes transgênicas, por serem resistentes a pragas, descartam o uso de pulverizadores para defensivos, o que reduz drasticamente o consumo de água. Além disso, têm vantagens em facilitar o manejo do produtor”, explica o pesquisador da Céleres Jorge Attie.

De acordo com ele, a economia de água registrada até hoje “é suficiente para abastecer uma cidade de 808 mil pessoas durante um ano. Mas, entre as safras 2013/14 até 2022/23, a economia chegará a 169,3 bilhões de litros, volume consumido por 4 milhões de pessoas com demanda per capita de 120 litros por dia”, argumenta.


Deste total, o especialista explica que 57,5% será “poupado” nas lavouras de soja, 40,3% nas plantações de milho e 2,3% na produção de algodão. “O milho economiza mais por hectare em relação à soja e o algodão ainda mais. Mas o benefício ambiental vai além da água, pois reduz o uso de diesel e, consequentemente, a emissão de CO2, e os gastos com defensivos. Uma economia que pode ser usada com fertilizantes”, sugere.

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