CI

Tocantins abre diálogo com setor de indústrias de máquinas visando o desenvolvimento agroindustrial

As logísticas do Tocantins chamaram a atenção do Sistema Abimaq entidade realizadora da 23ª Agrishow 2016, que acontece em SP.


As oportunidades e vantagens logísticas do Tocantins chamaram a atenção do Sistema Abimaq - que engloba a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos, o Sindicato Nacional da Indústria de Máquinas (Sindimaq) e o Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Máquinas e Equipamentos (IPDMac) -  entidade realizadora da 23ª Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação, a Agrishow 2016, que acontece em Ribeirão Preto (SP).

Durante reunião com o secretário do Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia, Turismo e Cultura do Tocantins, Alexandro de Castro, nesta quinta-feira, 28, o presidente da Associação, Carlos Pastoriza, se disse "impressionado com as oportunidades enormes que existem para o desenvolvimento agroindustrial do Estado". Para ele, o Tocantins "tem tudo para crescer muito, dentro do processo de interiorização pelo qual passa a indústria brasileira".

Na reunião, o secretário, acompanhado do diretor de Desenvolvimento Estratégico e Atração de Investimentos, Paulo Mendonça, expôs o cenário positivo do Estado, tanto para a produção agrícola quanto para a agroindústria, e reforçou o empenho do Governo para atrair empresários dispostos a instalar indústrias dos mais diversos ramos da cadeia da agricultura e pecuária. "Os números que o Tocantins apresenta em termos de produção já são muito expressivos e ainda temos mais de 12 milhões de hectares de terras agricultáveis. Queremos mostrar  uma nova realidade, que é o potencial que o Estado tem para receber a agroindústria. Hoje, a produção é voltada para a exportação e queremos avançar para a matriz industrial, de processamento", apontou Alexandro de Castro.

Fatores como preços competitivos, abundância de água e energia, um regime de chuvas bem definido e os incentivos fiscais - tanto estaduais quanto federais para a região amazônica - são alguns dos elementos que tornam o Tocantins um destino viável para o setor agrícola. Mais do que isso, conforme o secretário reforçou, a infraestrutura de transporte e logística deixou de ser um projeto e agora é realidade. "Além da malha rodoviária, toda a produção do Tocantins agora tem ao seu dispor outras plataformas de transporte para escoamento. A Ferrovia Norte-Sul já está em operação e a hidrovia tem previsão de iniciar suas operações ainda no primeiro semestre do próximo ano. Ainda, temos o Terminal de Logística de Cargas no aeroporto de Palmas, que é outro importante facilitador para quem precisa transportar sua produção com agilidade e ganho de competitividade. Por tudo isso, queremos que os empresários  conheçam este cenário e pensem no Tocantins como alternativa de crescimento de seus negócios", explicou o secretário.

A região do Matopiba, formada pelos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia - que está sendo institucionalizada pelo governo federal - foi outro ponto de destaque do encontro. Esta região corresponde a uma área agricultável de 37 milhões de hectares, o que, como pontua o diretor Paulo Mendonça, representa  a nova fronteira agrícola do mundo.

Carlos Pastoriza reforçou o interesse da Abimaq em levar para seus associados as informações sobre o Estado e propôs que seja feita uma apresentação formal deste potencial durante reunião plenária da direção da entidade, no mês de agosto ou de setembro próximos. "Eu acho que o Tocantins tem tudo para ter uma revolução industrial, como teve, nos últimos 15 anos, o Estado de Goiás", avaliou.

Assine a nossa newsletter e receba nossas notícias e informações direto no seu email

Usamos cookies para armazenar informações sobre como você usa o site para tornar sua experiência personalizada. Leia os nossos Termos de Uso e a Privacidade.