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Manual orienta sobre pesquisa com OGM

Uma das mais recentes publicações da Embrapa Meio Ambiente é o Manual de Biossegurança: boas práticas na manipulação e condução de experimentos com OGM, do Grupo 1 e seus derivados.


Uma das mais recentes publicações da Embrapa Meio Ambiente (Jaguariúna, SP) é o Manual de Biossegurança: boas práticas na manipulação e condução de experimentos com organismos geneticamente modificados (OGM), do Grupo 1 e seus derivados. É um guia orientador para informar, atualizar e despertar o senso crítico dos empregados e colaboradores da Unidade durante a realização das suas atividades de pesquisa, que envolvem organismos geneticamente modificados (OGM) e seus derivados.

Segundo a coordenadora do Manual e membro da Comissão Interna de Biossegurança (CIBio) da Unidade, pesquisadora Deise Maria Fontana Capalbo, o manual de 60 páginas pretende ser um documento norteador dos procedimentos adotados para a realização de atividades com OGM do Nível de Biossegurança 1 (NB-1) e seus derivados e de disposição final dos resíduos oriundos dessas atividades. O NB-1 é o nível de contenção necessário para permitir as atividades e projetos com organismos geneticamente modificados do Nível 1 (o de menor risco para operador e ambiente) de forma segura, conforme a Resolução Normativa CTNBio nº 2, de 27 de novembro de 2006.

O Manual contempla também outras ações e guias de segurança no trabalho da Embrapa Meio Ambiente. "Em razão do rápido avanço da ciência e suas metodologias, todas as informações quanto a doses, procedimentos e parâmetros devem ser verificadas sempre pelos usuários deste guia, nos documentos de Gestão da Qualidade, que são atualizados periodicamente", explica ela.

Deise enfatiza que "é imprescindível a adoção de condutas seguras por parte de todos os envolvidos no trabalho de pesquisa (estagiários, laboratoristas, analistas, pesquisadores e outros colaboradores), visando a minimizar os riscos decorrentes das atividades, que envolvem manipulação de OGM".

Além disso, no Manual está bastante clara a importância de uma abordagem holística quanto ao manejo dos riscos associados à pesquisa que envolve tanto organismos geneticamente modificados como os demais. A publicação salienta que o local de trabalho e a infraestrutura a ele relacionada, capacitação e competência (não apenas do pessoal técnico-científico, mas também do grupo de suporte) devem estar organizados e preparados para um manuseio correto e seguro. Para ela, "uma cultura responsável de pesquisa é fundamental para a pesquisa científica em todas as áreas".

Em complemento, o leitor deverá também atentar-se para as orientações oferecidas pelas empresas produtoras de reagentes e dos equipamentos em uso, seja na forma impressa ou nos seus respectivos sites antes de administrar ou utilizar qualquer reagente, equipamento ou material mencionado no guia.

Os autores do Manual, além de Deise, são os pesquisadores Claudio Martín Jonsson, Rodrigo Mendes, Ana Lúcia Penteado, Simone de Souza Prado e a analista Rafaela Caroline Moltocaro Duarte.

A publicação está disponível para download gratuito.

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