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Indústria de alimentos esfria confiança do agronegócio no 1º trimestre

Elos de “antes e dentro da porteira” foram positivos


 

O setor de indústria alimentícia registrou queda significativa de 10,1 pontos, sendo o responsável pela queda de 1,7 ponto do Índice de Confiança do Agronegócio (ICAgro), que ficou em 82,6 pontos. A cadeia da chamada “indústria depois da porteira” foi o único setor a apresentar perda de confiança no primeiro trimestre de 2016 na comparação com o último trimestre do ano passado. 

“Se a venda de produtos alimentícios no varejo em 2015 já tinha configurado o pior resultado desde 2003, a trajetória foi mantida no primeiro trimestre de 2016, com novo recuo de 2,8%, segundo o IBGE. A crise já impactava o consumo de produtos mais elaborados, mas o consumidor diminui seus gastos até mesmo com produtos básicos. Além disso, o movimento de valorização do real frente ao dólar, ainda que em um ambiente de volatilidade, de alguma forma impacta as indústrias exportadoras”, explicou o gerente do Departamento do Agronegócio (Deagro) da Fiesp, Antonio Carlos Costa.

Por outro lado, a chamada indústria “antes da porteira” teve alta de 5,5 pontos, fechando os meses de janeiro a março em 73,3 pontos. O elo “dentro da porteira” também apresentou resultados positivos: alta de 3,5 pontos, encerrando o período com 91,9 pontos. 

De acordo com o presidente da OCB, Marcio Lopes de Freitas, “a percepção inicial é de que o nível de confiança do produtor rural brasileiro inicia um processo de retomada, após ter chegado no fundo do poço”. De um modo geral, o índice de confiança do Produtor Agrícola mantém, há três trimestres, uma trajetória de crescimento.

O estudo, divulgado nesta segunda-feira (23/05), é elaborado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).

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