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Susceptibilidade de ambientes campestres à invasão de acásia negra no RS

Susceptibilidade de ambientes campestres à invasão de acásia negra no RS


O objetivo deste trabalho foi avaliar a freqüência, a intensidade e o padrão de invasão da acácia-negra  em ambientes campestres e propor medidas de  monitoramento e controle. Foram avaliados sete  ambientes localizados em áreas a menos de 30 m de povoamentos jovens (1 ano) e adultos (5 anos). A  invasão da acácia-negra esteve  relacionada ao grau de perturbação do solo. A Área de Preservação  Permanente (APP) em recuperação, o ambiente mais perturbado, apresentou também o maior número  de invasoras, sendo encontradas 152 plantas/0,1 ha. Em ambientes pouco perturbados, como o  banhado, campo nativo e APP sem uso recente, verificou-se menos de 11 plantas/0,1 ha. Foi  verificado um maior número de invasoras nas áreas mais próximas de povoamentos jovens (50  plantas/0,1 ha) que de plantios adultos (10 plantas/0,1 ha), indicando que perturbações que resultaram  em invasão foram as causadas principalmente por máquinas durante a colheita e estabelecimento da  nova rotação. A ocorrência de novas invasões durante o ciclo de crescimento do cultivo foi  insignificante (<1 plantas/0,1 ha). A mortalidade no período de um ano foi de 80,4, 14,0, 6,8 e 5,5 %, respectivamente, para plantas <0,5, 0,5 a 1,9, 2,0 a 4,0 e >4,0 m de altura, reduzindo  significativamente a população de invasoras nos anos seguintes à invasão. A invasão da acácia-negra  está condicionada a perturbações no solo, por isso deve ser considerada uma invasora causal de  ambientes campestres.

 

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Autores: Silas Mochiutti, Antonio Rioyei Higa, Augusto Arlindo Simon

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