CI

Resistência de azevém (Lolium multiflorum) ao glyphosate



O azevém é uma gramínea de ciclo anual, constituindo-se com  freqüência em planta  infestante em  lavouras de trigo do Rio Grande do Sul. Em experimentos realizados em casa de vegetação e no campo, foi avaliada a suscetibilidade de dois biótipos de azevém ao herbicida glyphosate, bem como a eficiência de herbicidas de ação total na dessecação de  Lolium multiflorum para  a  semeadura direta de  trigo. O delineamento  experimental  foi completamente casualizado em casa de vegetação e de blocos ao acaso em campo, com três e quatro repetições, respectivamente. Foram avaliados herbicidas com mecanismos de ação distintos  em  diferentes  doses:  glyphosate,  glufosinate,  clethodim, haloxyfop-r  e  diclofop, paraquat  e  paraquat  +  diuron. Os  resultados,  em  casa  de  vegetação,  evidenciam  que  o biótipo  sensível  é  totalmente  controlado  com  glyphosate na dose de 360 g e.a. ha-1 e que doses de até 1.440 g e.a. ha-¹ não afetam significativamente o acúmulo de matéria seca do biótipo resistente e produzem toxicidade inferior a 15% sobre este. Já as doses entre 1.440 e 5.760 g e.a. ha-¹ de glyphosate reduzem significativamente a produção de matéria seca e resultam em toxicidade inferior a 45%. Em campo, os melhores controles de azevém foram propiciados pelos tratamentos clethodim (79,2 g ha-¹) e diuron + paraquat (300 + 600 g ha-¹), que não diferiram entre si. Assim, evidencia-se que a população de Lolium multiflorum avaliada neste  trabalho  é  constituída predominantemente de um biótipo  resistente  aos herbicidas inibidores da enzima EPSPs.
 
Veja o artigo na integra clicando aqui.

Autores: ROMAN, E.S., VARGAS, L., RIZZARDI, M.A. e MATTEI, R.W.

Assine a nossa newsletter e receba nossas notícias e informações direto no seu email

Usamos cookies para armazenar informações sobre como você usa o site para tornar sua experiência personalizada. Leia os nossos Termos de Uso e a Privacidade.