CI

AGENTES, IMPRENSA E CARNE CRUA: Espetáculos, Ausências de Malícia ou Exageros?


Climaco Cezar de Souza

Na semana anterior, o Brasil e o Mundo foram pegos de surpresa pelas severas denuncias acerca das carnes contaminadas no Brasil, o que levou a desabar nossas exportações mais os consumos internos de todas as carnes e de todas as fontes, mais das rendas dos produtores e processadores e, pior, do emprego (neste momento, já extremamente difícil do Pais). 

Somente o valor das exportações desabou imediatamente de US$ 60,5 milhões/dia na segunda, dia 13 de março, para US$ 53,9 milhões/dia na sexta, 17 de março, e para INCRÍVEIS  US$ 74 mil – isto mesmo: mil - nesta terça, 21 de março. Ainda esperam-se novas quedas por muito mais tempo (mais do consumo interno) e alguns especialistas entendem que a pecuária, como um todo, pode ter recuo ao que era há 10 anos e isto após anos de lutas árduas e vitorias de muitos e  em todo o País contra a febre aftosa, peste suína, impedimentos de entrada da gripe aviária mais da doença da vaca-louca mais da língua azul e contra ataques de salmonelas, brucelas etc.., fatos estes sempre reconhecidos e louvados tanto pela OMS Organização Mundial da Saúde, como pela Organização Mundial da Saúde Animal (antiga Organização Internacional das Epizootias).

Na verdade, a sanidade animal e humana (via alimentos) nunca foi tão elevada e tão séria no Brasil e também uma constante preocupação e de muitos. 

A situação e as possíveis falhas, mesmo sem as conclusões das investigações, foram tão graves que o atual Presidente da Republica chegou a declarar que “'Espetáculo da Carne Fraca” causou prejuízos para o País”  e não para alguns.

Pior é que ninguém fez qualquer levantamento junto aos maiores prejudicados: os produtores rurais, vez que tal crise pouco afetará, realmente, os consumos internos em médio prazo. Muitas e muitas piadas acerca de insistentes pedidos de doações de carnes para  incinerações em churrasqueiras pessoais já surgiram nas redes sociais. O brasileiro, no seu intimo, já sabe separar “alhos de bugalhos” ou “joios de trigos”, pois se lembra perfeitamente como eram as condições reais de abate, de processamento, de estocagens e de vendas de alimentos, perecíveis ou não, há 20 ou 30 anos. Apenas poucos não sabem disto.

O mais interessante -, demonstrando os espetáculos, a pressa intencional para dar noticias falsas/mal investigadas ou despreparos reais  - foi a manchete  mais a chamada de importante jornal do pais: “Exportação de carne brasileira desaba, diz Ministério – “Volume exportado do produto foi de apenas US$ 74 mil ontem, ante US$ 60,5 milhões na segunda-feira”. Ora, qualquer “foquinha” de jornal ou de TV/Radio sabe que a palavra incorreta “volume” (expressão de quantidade) nada tem a ver com a palavra correta “valor” (expressão de moeda) e mesmo quando se usa o termo equivalente (o que só piora o erro inicial). Isto é português ilegítimo, uma agressão a Camões, Castro Alves e Bilac e contra até o que se aprende no primeiro grau (para quem realmente o fez com qualidade) e se pretende chamar a atenção (o leitor não é bobo ou tão despreparado como muitos pensam) .

Após esta introdução, farei uma pequena analise histórica (nem tanto econômica/financeira) e em cima de fatos e/ou hipóteses factuais.

Imaginem a confusão que deve ter ocorrido nas cavernas no inicio da idade do fogo (século 8000 AC no período neolítico ou algumas “caqueradas” antes) quando o revolucionário “Barney Brazilpitecus” em 7000 AC tentou provar para o “Fred Australopitecus” (nosso concorrente no mercado de carnes e já ultrapassado) que o fogo era muito mais importante para aquecer, cozinhar, preparar e até assar todas as carnes e alimentos, do que para atear nas florestas. Afinal o fogo nada mais era do que a expressão e o ensino da natureza através dos benéficos e esterilizantes “raios solares” mais dos também muito beneficentes relâmpagos e trovoes. Já “Fred Australopitecus” insistia que toda a carne deveria ser comida crua, pois o cheiro e o gosto de sangue e vísceras – “in natura” ou em inicio de putrefação (como ainda se come em alguns locais) - eram altamente benéficos, inclusive para motivar para as guerras e até como afrodisíaco (como chifre de rinoceronte e barbatanas de tubarão). Para Fred comer carne crua era não só uma tendência como uma salvação para a humanidade. Obviamente, seus Pitecus seguidores (não ele) morreram muito jovens.

AFINAL, QUAIS POVOS NO MUNDO AINDA INSISTEM EM COMER ALIMENTOS SEM PREPAROS MÍNIMOS E CARNES CRUAS: OS POBRES E SUBDESENVOLVIDOS BRASILEIROS OU A MAIORIA DOS LATINOS OU OS RICOS ASIÁTICOS? 

Na pratica, redução de importações de carnes no Brasil irão reduzir o consumo local de carnes bem cozidas, assadas ou preparadas? Ou será que tais técnicas já não matam a maioria dos organismos contaminantes? Ou será que, mais uma vez, são puras jogadas comerciais com o Brasil e que muitos brasileiros aceitam como “patinhos” ou “bobinhos”, morrendo de rir mesmo que dando tiros nos pés? Seria puro espetáculo? 

Porque, curiosamente, os maiores índices de câncer de garganta e de esôfago no Mundo se encontram exatamente na Ásia, onde os povos têm a mania de comer “brotos de bambu” e “brotos de samambaia”. No Brasil, além dos veganos, ainda muito se come de palmitos ou de açaí ou garapa de cana e até de erva-mate, mas, todos sabem de seus elevados riscos e fazem isto por opção pessoal e não por descuido dos técnicos.

Pior é que tenho que ter cuidado ao fazer as alusões acima, pois, de repente, alguém “SIC” acredita, comprova e divulga muito que os alimentos devem ser comidos sem preparos e as carnes, se possível, sem cozimento/assamento e ainda com sangue. 

Ainda pior é ter que citar que já se comprovou cientificamente que o ser humano adquiriu inteligência e cognição (não cocção) quando passou a se alimentar, ainda na pré-história de Barney e Fred, de ovos e depois de carnes de pássaros etc..A carne vermelha, ovos e similares animais são alimentos que contem o Omega 6 mais o colesterol benéfico e essencial e um pouco de Omega 3 (mais contidos nos peixes). As quantidades contidas em óleos vegetais são mínimas e mais para fazer marketing. 

Há muita baboseira acerca na internet mais o médico Dr. Wilson Rondó Jr. afirmou em seu livro
“Sinal verde para a carne vermelha - uma nova luz sobre a alimentação saudável” (Editora Gaia - São Paulo - 2012 - mas disponível em parte na internet) que “consumir carne de gado criado a pasto é um dos melhores modos de melhorar a relação entre ômega 3 e ômega (quando fora do equilíbrio ideal, podem levar a uma serie de distúrbios e doenças sobretudo os cânceres, segundo o mesmo livro). Como gado se alimenta de folhas verdes, em vez de grãos embutidos nas silagens, sua carne é riquíssima em Omega 3”.

Por analogia, também se pode dizer o mesmo das carnes suínas mais de aves, de caprinos/ovinos e até de ovos, leite e lácteos.

ORA QUEM NO MUNDO PRODUZ CARNES SOMENTE COM ESTAS QUALIDADES ACIMA E QUE USAM HORMÔNIOS FEMINILIZANTES OU, PIOR, BETA AGONISTAS, PARA PROMOVER AS ENGORDAS RÁPIDAS EM CONFINAMENTOS OU SEMICONFINAMENTOS? 

ELES SÃO PROIBIDOS NO BRASIL HÁ ANOS, MAS, SÃO TOTALMENTE, LIBERADOS NOS EUA,  URUGUAI, ARGENTINA, AUSTRÁLIA ETC.., SENDO A MAIORIA DE HORMÔNIOS FEMINILIZANTES (tenta-se negar mas são fatos). 

A maioria no Brasil ainda confunde hormônios (proibidos há muitos anos e com severa vigilância punitiva e prisional acerca) com anabolizantes bovinos não hormonais (liberados mas também em declínio de uso). 

Pior é que o brasileiro é tão mal informado que prefere comer este tipo de carnes acima nas churrascarias e parrillas, antes as carnes brasileiras, exatamente porque é moda e, principalmente, porque não sabe (talvez nem queira saber) o que realmente está comendo. 

A imprensa brasileira – e muitos nutricionistas e até médicos - desconhecem tanto o assunto que freqüente divulgam que hormônios proibidos são muitos usados nas rações de aves, de suínos, de vacas leiteiras etc... Eles desconhecem totalmente o que sejam “promotores de crescimento” e os pro bióticos, pré bióticos, ácidos orgânicos (naturais e benéficos) e algumas enzimas naturais, ao tempo, em que enchem a cara de iogurtes, de kefir e de queijos especiais, também cheios dos promotores, transaminases, lactobacilos e outros fungos vivos. 

Afinal, o famoso “Pó Royal” – um fermento químico usado há dezenas de anos nos alimentos mundiais e sem nenhuma conservação especial – é melhor ou pior que lactobacilos e pro bióticos?  Idem da famosa “Leiba” (Lactobaccilus acidophilus”) muito comum nas farmácias sem nenhuma conservação e utilizada como tratamento de infecções entéricas?

Voltando ao “Espetáculo das carnes”, pergunto: as condições produtivas, de abate e de processamentos e conservações nos países concorrentes ou grandes consumidores são, realmente, melhores do que no Brasil atual ou eles usam nossas falhas, ausências de malicia e até infantilidades contra nós e ao seu favor?

Com certeza que não.

O Brasil não tem nem vai ter surtos, reais, de doenças muito mais serias para os bovinos e humanos e comuns nos concorrentes (sobretudo nos EUA, Europa e Ásia, ou seja, países com clima frio ou temperado onde as zoonoses – doenças animais que também passam para os humanos - atacam bem mais, até porque os animais são alojados em conjunto ou em espaços apertados) 

Naquele países temos doenças severas e perigosíssimas como a doença da vaca-louca, a gripe aviária, a “blue tongue”, a estomatite vesicular, as babesioses, a doença de Lyme, a Listeriose, a brucelose, a tuberculose bovina, a toxoplasmose, as anisaquíase humana ou difilobotríase ou heterofidíase ou eustrongilidose ou a capilariose ou clonorquiose (todas pelo péssimo hábito de ingerir peixes crus ou mal cozidos na Ásia e na Europa mais nos “ceviches” hispano-americanos ou no "green herring" dos holandeses). Podem parecer nomes e doenças estranhas para os brasileiros, mas são doenças com alta incidência ou surtos comuns nos EUA, no Japão, na maior parte da Europa em especial na Holanda e Noruega, no  Peru e com certeza no Chile, etc. 

SERÁ QUE TAIS PAÍSES E SEUS AGENTES E SUA IMPRENSA DIVULGAM QUANDO OCORREM TAIS SURTOS E TAMBÉM BLOQUEIAM SUAS EXPORTAÇÕES E CONSUMOS INTERNOS E FECHAM OS PROCESSADORES OU FAZEM TUDO DISCRETAMENTE DE FORMA A ISOLAR RAPIDAMENTE O FOCO.

Por outro lado, quem vai ao exterior, mesmo que pouco, sabe das péssimas condições de criações, abates, processamentos dos animais confinados (debaixo de neves por até 3 meses) ou de vacas leiteiras (estabuladas por até 10 meses em compartimento mínimo mais em um pequeno pátio e com abandono completo de suas crias após 40 a 80 dias pelo desmame) etc.. mais dos armazenamentos da carnes, lácteos,  peixes etc.. em locais inadequados Não precisamos nem falar sobre a qualidade e a higiene dos pontos de venda de carnes e de peixes nas feiras da Ásia, inclusive no Japão e Coréia, aonde também se abatem e se comem cachorros, grilos, escorpiões, animais vivos, carne eqüina velha sem deméritos (adorada na Espanha, Itália e Portugal) etc. e também se compram chifres de rinocerontes mais barbatanas de tubarão (abatidos/dizimados para gerar lucros e nunca criados para tanto). 

Quem não se lembra do episódio recente em que um norte-americano foi até o Zimbábue na África apenas para matar o famoso Leão “Cecil”, adorado e venerado como símbolo nacional por aquele Pais de pobres? 

Alguém por acaso ainda aprova, humanitariamente, as sangrentas e selvagens touradas comuns na Espanha, Portugal e México? Idem quanto as brigas de galo plenamente liberadas em muitos países ricos ou em desenvolvimento como nos EUA-Califórnia, Japão, Tailândia, Espanha,Chile, México? Idem quanto as tradicionais caças a raposa da Europa e caça aos alces e patos dos EUA e Canadá? idem quanto aos muitos parques marinhos e zoológicos nos EUA, Austrália e Europa, aonde os animais aprisionados há anos sofrem muito para pura diversão humana, bem ao contrário do Projeto Tamar das tartarugas marinhas, Projeto Peixe boi Marinho e Projeto baleias Jubarte no Brasil? Quem não se assombra ao ver dezenas de pássaros, abelhas e insetos benéficos torrados ou destruídos pelas plantas solares ou fazendas de energia eólica da Alemanha e Holanda? Idem da engorda forçada, com muitos hormônios, de patos e marrecos na França e outros vizinhos para ampliar rapidamente o seu fígado e para ser servido – para humanos inteligentes - como o famoso e caríssimo “patê de foie grãs”? 

Será que a imprensa nestes países protege e informa e motiva os humanos contra tais selvagerias em pleno século XXI? Quando foi que a imprensa brasileira noticiou isto e incentivou os brasileiros a não mais importarem e a não consumirem tais itens?

Também quem vai ao exterior, mesmo que pouco, se assombra muito com a sujeira e maus hábitos dos humanos de algumas cidades famosíssimas e com alto nível turístico (pelo poderosíssimo marketing insistente e mentiroso como ensinou Goebbles) muito mais sujas do que no Brasil e isto a nossa imprensa nacional finge que não vê ou não quer ver. 

Quem já foi a Veneza, Hamburgo e Amsterdã deve ter se assustado com a má aparência e o mau cheiro provindo dos esgotos mais até de animais mortos e boiando nos canais do mar e internos nos meses e dias em que a maré sobe muito? Quem não se assusta com os milhares de cães e de mendigos existentes em Paris, sobretudo nas estações de metrô? Idem com os dentes maus tratados, cariados e escurecidos (pelo fumo liberado) de muitos habitantes de Paris? Idem com os franceses transportando baguetes de pães envolvidos apenas com jornais e depositados/transportados debaixo ou dentro de axilas cabeludas? Idem com os pescoços e colos femininos com suor malcheiroso e grudento, pela falta absoluta de banho, por muitas mulheres européias com casacos lindos e perfumes caríssimos (para tentar disfarçar o mau cheiro pessoal, o que na pratica, só piora)? 

Assim, nós brasileiros que tomamos banhos diariamente (boa parte, já toma 2), que temos limpeza semanal ou quinzenal de nossas roupas e residências,  que nos alimentamos com comidas sadias todos os dias (a maioria), estamos bem a frente em hábitos alimentares corretos e sadios mais em higiene do que a maioria dos povos ricos e desenvolvidos e que, hoje, nos condenam pelo espetáculo atual das carnes, talvez impensado e até infantil e sem malícia de alguns.

Quem realmente conhece bem o Brasil, sobretudo no interior, pode comprovar e me ajudar a testemunhar sobre como são as atuais e elevadas condições de produção, de abates, de processamentos, de conservações e de vendas das carnes, lácteos e alimentos em geral (“In natura” ou processados). Tudo melhorou sensivelmente nos últimos 30 anos enquanto em muitos países no Mundo houve severas regressões e comprovadas.

Há 30 anos, o leite e os lácteos brasileiros eram transportados em latões e sob caminhões tomando sol e chacoalhando. O leite era entregue em garrafas sujas nas portas e os queijos expostos ao pleno sol nas feiras e mercados. Hoje, a situação é totalmente inversa e nem há mais latões ou tais caminhões para transportes, porque tudo é coletado e armazenado, microrregionalmente, em tanques totalmente limpos e refrigerados. Já o transporte é feito por caminhões novos ou semi-novos refrigerados e com boa manutenção. 

Obviamente, quem ganhou mais foram os consumidores e também  muito se gerou de empregos. 
Quem conhece bem a Europa rural sabe que hoje nossa qualidade e segurança alimentar com leite e lácteos já supera a de alguns países do bloco.

No tocante as carnes (todas), antigamente. as produções nacionais eram dizimadas por vermes, bernes, carrapatos, febre aftosa (não pela morte, mas pelo emagrecimento) altíssimos níveis de brucelose, tuberculose, peste suína, solitárias, bouba, salmonelose etc.. 

Hoje, nenhuma criança ou jovem rural sabe o que é isto, nem o trabalhão que deu para os produtores e órgãos dos governos controlá-las, quase que extirpá-las. 

Os abates eram feitos, desumanamente, por facadas no coração dos bovinos ou machadadas nas testas dos suínos ou por torção dos pescoços ou batidas na pedra das cabeças das aves. 

O preparo de tais animais eram feitos em salas imundas e com misturas de carnes do dia mais de fezes, sangues e elevado volume dos conteúdos das vísceras (até de dias anteriores). Ainda não haviam exigências de estocagens em frigoríficos ou geladeiras ou mesmo de salgas ou embutimentos  imediatos. 

A carne “in natura” era pesada em balanças com pesos irregulares e após embrulhada em grossas folhas de papel absorvente da cor cinza. 

Ela ficava exposta em postes por dias seguidos enquanto os cães circulavam livremente pelos locais (era um orgulho do açougueiro ter um bom cão de guarda ou de captura dos animais a abater) e os urubus brigavam entre si pelas muitas sobras que ficaram no matadouro ou no pátio interior. 

No Nordeste e Norte a coisa era bem pior e até sobrevive, por tradição, em alguns locais (mais com pescados). 

O freguês saia todo contente do açougue e já deixava sua encomenda para o próximo abate. 

O transporte era feito também debaixo das axilas como ainda se faz com pães e carnes em boa parte da Europa até hoje. 

A única recomendação é cozinhar ou assar rapidamente, pois já nesta época, o Barney Brazilpitecus já havia provado a todos que o cozimento das carne e preparo dos alimentos são condições essenciais e que ninguém (ninguém mesmo, incluindo nos sushis, seviches e malassadas do Nordeste) poderiam comer carne crua ou “ao ponto” ou “berrante”. 

Não preciso nem descrever e comparar aqui com as condições atuais – quase que perfeitas, comprováveis e visíveis para quem quer enxergar - das produção, abates, processamentos, conservações, comercio e exportações, inclusive com contra-inspeções e certificação rigorosas do tipo Halal ou Kosher e pela poderosa Certificadora suíça SGS Societe Generale Surveillance mais da inglesa BSI mais da norueguesa DNV e outras que fiscalizam 100% dos embarques, mas que agora - quando mais é preciso - estão estranhamente caladinhas e nada dizendo ou ajudando nosso pais e empresas em nossas dificuldades severas, ou seja, querem mesmo e só ganhar muito dinheiro com nossos embarques e desembarques de carnes e alimentos. Qual a finalidade real de Certificadoras de qualidade que nada se pronunciam quando necessário?. 

Posso apenas dizer, como conhecedor e viajante, que o Brasil tem seguramente um dos melhores e mais confiáveis alimentos do Mundo, capaz de fazer inveja em muitos países desenvolvidos (tanto faz que, hoje, o grupos brasileiros já compraram a maior parte das plantas frigoríficas externas, também aproveitando a elevada experiência em produzir e processar com alta qualidade e segurança alimentar no Brasil).

Também não entendo por ninguém da imprensa denunciante atual se preocupa em delatar ou em dar importância real (nem mesmo nosso Governo, via Ministério da Justiça) as muitas importações contaminadas que o Brasil faz constantemente, enquanto os países exportadores (boa parte que nos retaliam neste momento) ficam felizes e não estão nem ai para isto. São freqüentes os casos de importação de trigo, alho, milho em alguns anos, ovos, frutas, vinhos etc.. importados em especial da China e da Europa, alguns contaminados por produtos bem mais nocivos aos humanos e animais como a dioxina, nitrofuranos, aflatoxina, tilétia etc..

Raramente, um órgão de imprensa nacional ou dos Governos informa ao publico que os alimentos da China podem ser perigosos e raramente são inspecionados por órgãos responsáveis na origem. 

Conforme a poderosa revista “Times”, são cinco o alimentos importados da China que você deve seriamente evitar (tilápia, bacalhau, suco de maça, cogumelos processados, alhos).

http://www.epochtimes.com.br/cinco-alimentos-importados-da-china-que-voce-deve-seriamente-evitar-video/#.WNPjt4ErLIU

Para concluir este exame sobre o possível “espetáculo”, assim descrito pelo próprio Presidente, cito um fato inusitado sobre o perigo dos órgãos e entidades de Brasília se envolverem e denunciarem situações incomuns e que não conhecem bem.

Aqui, todos sabemos que o TCU – Tribunal de Contas da União, um Órgão apenas de Consultoria da Câmara dos Deputados (é isto o que está nas Leis) é talvez, junto com o IBAMA (em alguns momentos) um dos maiores entraves ao crescimento e ao desenvolvimento rápido do Brasil para os brasileiros. Aliás, nenhum Pais do Mundo tem mais um Tribunal que age desta forma, isto é, durante as obras, pois, externamente, todos os tribunais somente agem após as conclusões das obras.

Pois bem, consta que certa vez as obras da Ferrovia-Norte Sul (hoje praticamente prontas para serem entregues) foram atrasadas em cerca de 3 anos apenas porque um grupo de  analistas e de auditores não aceitava que a empresa construtora comprara trilhos com maior cumprimento - trilhos TLS - Trilho Longo Soldado, se possível com tala de 6 furos, portanto com preços mais caros ante os normais -  para serem instalados (obrigatórios tecnicamente) nas curvas das ferrovias e onde o desgaste é necessário, normal e bem maior. Na verdade há diversos tipos de trilhos e conformes as necessidades locais e os alvos de transportes (tipos UIC 60, vignole, broca ou a garganta e tipo duplo cogumelo: simétrico, e assimétrico), mas, não entro nesta praia para não cometer erros severos, como dizem que os analistas acima cometeram e que, por anos, podem ter sido motivos de risos no País, em especial juntos aos empregados e construtores.

Assim, fica aqui a pergunta para os leitores: o que houve neste nefasto episódio atual contra os produtores rurais e o emprego no Brasil foi um Espetáculo, Ausência de Malícia ou apenas certos Exageros localizados e pessoais e sem pensar nas conseqüências?

FIM


 

Assine a nossa newsletter e receba nossas notícias e informações direto no seu email

Usamos cookies para armazenar informações sobre como você usa o site para tornar sua experiência personalizada. Leia os nossos Termos de Uso e a Privacidade.