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Sistema de Plantio Direto será uma das técnicas apresentadas pelo ABC Cerrado

Proposta é estimular a adoção de tecnologias sustentáveis de produção agropecuária


O projeto ABC Cerrado, do Senar/MS – Serviço Nacional de Aprendizagem, dará início a fase de capacitações dos produtores que formalizaram interesse em aderir à iniciativa cuja proposta é estimular a adoção de tecnologias sustentáveis de produção agropecuária, contribuindo para o aumento da renda do produtor rural e para a redução da emissão de gases do efeito estufa.

Atenta a necessidade de qualificar a equipe técnica que prestará serviço de assistência técnica, a Instituição promoverá de 6 e 10 de junho, cursos intensivos sobre as quatro tecnologias que são: Florestas Plantadas, Recuperação de Pastagens Degradadas, ILPF – Integração Lavoura, Pecuária e Floresta e Sistema Plantio Direto.

O biólogo e diretor-executivo da Fundação MS, Alex Melotto, destaca o potencial do Estado na utilização das tecnologias preconizadas pelo projeto. “O sistema plantio direto e a reforma de pastagens degradadas possuem grande potencial de utilização, visto que atua incrementando a produtividade da atividade rural, reduzindo a emissão de carbono e aumentando a recuperação do solo”, observa. Cabe reforçar que a fundação atua como consultora master do Programa

ABC Cerrado nas duas tecnologias.
De acordo com o especialista, o sistema plantio direto é base para a Integração Lavoura e Pecuária, já implantado no Estado, sendo que o SPD – Sistema Plantio Direto é fundamentado em três princípios: “As ações de revolvimento mínimo do solo, a cobertura vegetal permanente na área e a rotação de culturas. As vantagens ou desvantagens dependerão de uma série de fatores e características da área cultivável e o clima da região onde será utilizado”, complementa.

Segundo informações divulgadas pela Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária existem aproximadamente nove milhões de hectares de pastagens em algum grau de degradação e os sistemas mais efetivos para combater este quadro são os que possibilitam a integração do plantio e criação. “Nosso Estado possui um histórico na região Centro-sul de duas décadas produzindo consórcio de plantio com milho e capim. Entretanto, com a expansão agrícola da costa Leste a técnica aumentou consideravelmente. Além disso, temos o componente florestal, que nos últimos 15 anos vêm se desenvolvendo em função do produtor investir no conforto térmico do rebanho”, complementa Melotto.

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