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Nossas instituições, empresas e economistas adoram crises?


Climaco Cezar de Souza
Infelizmente, nossas Escolas de economia e similares ainda são muito americanizadas ou europeizadas e nossos principais economistas e boa parte de outros consultores e profissionais INSISTEM em implantar no Brasil modelos MITianos, Harvardianos, Oxfordianos e HECianas, ou seja, de países ricos, mas de clima frio ou temperado e com poucos recursos naturais, ou seja, com outras realidades.
Isto ocorre mesmo com o Brasil sendo um País tropical, com a maior área cultivável do Mundo, sem neves, sem geleiras, sem desertos, com poucos incêndios florestais e com clima, solos e água - inclusive de gigantes aqüíferos subterrâneos - totalmente definidos e favoráveis para muitas atividades, bastante lucrativas e altamente geradoras de empregos, boas rendas e desenvolvimentos locais, ou seja, muita demanda atual e futura. Além disso, sem falar que extraímos muito petróleo e gás por baixíssimos custos, também detemos uma das maiores áreas minerais do Mundo, sendo cerca de 70% ainda a explorar bem melhor, após as conclusões de nossa futura logística ampliada e moderna, sobretudo, ferroviárias rápidas, portos modernos, rápidos e muito profundos e até rodovias muito mais eficientes para até 500 km.
Por outro lado, deter, incentivar, utilizar internamente e exportar matérias-primas e produtos “in natura” não é uma desvantaqem para o Brasil, como insistem e pregam, mas uma nossa grande vantagem competitiva que Deus nos deu e que mantém em constante ampliação, sobretudo nos resultados mais que visíveis e comprovados de uma agricultura real, vencedora e protetora (embora ainda se comprove pouco da agroindústria como um todo, embora com elevado potencial). Infelizmente, ainda muitas empresas nacionais, ou mesmo multis, apostam somente na ampliação constante do mercado consumidor interno mais da América do Sul e pouco se dedicam realmente às exportações (pelo menos, por abrirem mercados externos), o que poderia gerar, no conjunto, muito mais emprego e renda em curto e médio prazo.
Mesmo ainda sendo a 7ª economia do Mundo, sabe-se que a participação brasileira no comércio internacional ainda não chegou a 1% do valor total em 2015. Segundo a Editoria Comex do Brasil,a nossa participação no valor do comércio mundial é apenas a de um “pigmeu”.
Vide acerca:
https://www.comexdobrasil.com/brasil-setima-economia-mundial-tem-participacao-de-pais-pigmeu-no-comercio-internacional/
Também, como nossas indústrias parece que continuam desinteressadas em ampliar suas produtividades médias da mão-de-obra e suas competitividades, internas e externas, mesmo com a taxa de cambio tão favorável atual, não fosse o Agronegocio, TODOS ESTARÍAMOS EM IMENSAS DIFICULDADES e olha que o agronegócio brasileiro sempre foi tratado pelos Governos e Bancos como sendo o “patinho feio” da economia como um todo, sobretudo das empresas e das classes média e rica. SÓ AGORA, TODOS O ACHAM BONITO E QUEREM SER OS PAIS DOS PATINHOS.
Assim, pode ser que tenhamos o menos interessado e menos arrojado sistema industrial do Mundo atual, exceto de muitas multinacionais até mais patriotas e a favor do povo e do emprego do que as nacionais, infelizmente.
Além disso,qual é o pobre brasileiro hoje que não toca ou pretende inscrever uma queixa no PROCON ou similares para se proteger de cobranças inexistentes ou de irregularidades nas vendas, entregas ou fornecimentos de bens e/ou serviços - até com possível apoio dos setores jurídicos de tais empresas ou de órgãos públicos ou dos ricos - boa parte até mal intencionados e/ou tentando lesá-los descaradamente?
Por outro lado, mesmo recebendo total e constante apoios dos Governos e do BNDES, algumas empresas nacionais, infelizmente, parece que ainda adotam a famosa máxima mafiosa “quebrar intensamente no PJ e ficar com o máximo de dividas trabalhistas e previdenciárias na mesma PJ, para, então, reabrir facilmente outra empresa e ao mesmo tempo enriquecer muito como PF no exterior”.
Pior é que alguns órgãos representativos empresariais - e muitos jornalistas, analistas e consultores conhecedores, responsáveis e de renome - parece que, por alguns motivos próprios e inexplicáveis para o publico geral, chegam a divulgar dados e análises parciais ou até falsos ou até mal intencionados/mal interpretados, possivelmente até no sentido de proteger a maioria das empresas ineficazes e até incentivá-las (como citar e insistir que o Brasil tem os maiores impostos do Mundo, uma descarada inverdade, possivelmente até intencional, embora ninguém defenda aumento de impostos neste momento, pois isto arrasaria ainda mais nossa economia já com forte crise. Acerca, vide nosso artigo comparativo recente, com dados claros e de fontes inquestionáveis, acerca dos principais impostos PJ, PF e sobre comercializações e ainda dos impostos totais praticados nos principais países em: “Brasil cobra bem menos impostos do que muitos países - http://www.agrolink.com.br/colunistas/ColunaDetalhe.aspx?CodColuna=7085 ”.
Também, infelizmente, possivelmente muito podem prejudicar o País pequenos grupos de Advogados, muito ambiciosos e até impatriotas, e possivelmente também de suas bancas ditas especializadas, que parecem insistir que as Leis e suas penas só devem ser cumpridas por uma minoria, de pobres, obviamente.
Com isto, baseados em Leis - muito negociadas/cedidas e pouco votadas pelas maiorias, mau feitas e pouco claras (pelo excesso de negociações) - também num sistema jurídico (bastante arcaico, permissivo, ainda ultrapassado, copiado de países ricos e com outras realidades, com excesso de recursos e de acordos não-punitivos e/ou muito resilientes, com penas muito brandas para as empresas e seus dirigentes), dificilmente as ações se resolvem rapidamente e a favor do Pais e do seu povo, vez que são seguidas e vergonhosamente atravancadas por uma série de manobras jurídicas, mas a que só alguns da classe média, dos ricos e das empresas têm acessos. Sempre vêm possíveis desculpas, como aquelas fábulas “do ovo e da galinha” ou “do cachorro correndo atrás do rabo”, para as bancas, Ministros, juristas renomados e até os juízes de todas as instâncias alegarem que as Leis brasileiras é que são muito permissivas (jogando toda a culpa no Congresso e nos partidos) e que atrás até de novos Códigos criados/renovados pode sempre haver facilidades e até pegadinhas (sic).
Já os Congressistas, que fazem as Leis, lutam para que elas sejam ainda mais permissivas para as Empresas, Governos e, possivelmente, até para “si” ou seus grupos, tudo pelo amplo liberalismo legal e a auto-regular pela competição interna e que, na prática, nunca ocorre. A para o Povo, ah o Povo, sempre tem alguns que teimam em citar a máxima do filósofo francês Joseph-Marie Maistre que “cada Povo tem o governo que merece” e outros insistem que o povo brasileiro é o único no Mundo que reclama intensamente de corrupção e vai muito as passeatas, mas que também pisa na grama, dirige em alta velocidade, faz gatos de água e de luz, fura filas até com idosos, não exige nem fiscaliza a educação e outros atos de seus filhos e até frauda impostos. Também ainda perduram e habitam no Brasil as famosas campanhas políticas do tipo Pão e Circo, embora em parte já proibidas. A filosofia e modo político “panem et circenses” data da Roma antiga em que aristocracia incentivava a plebe, de certa forma, a ficar desinteressada em política e a dar atenção somente para prazeres como a comida, através do pão, e o divertimento, retratado pelo circo. Será que isto irá ocorrer nas campanhas políticas para eleições de Prefeitos e vereadores agora em 2016?
Até nossa famosa e ambiciosa socialmente “Constituição Cidadã” de 1988, hoje, já está maculada por uma série de PECs aprovadas ou em votação, ao que parece apenas para atenderem interesses empresarias e/ou políticos e nada a favor do povo.
Assim, como dito e por diversos motivos e formas, parece até que os executivos dos Governos, estatais, autarquias e até das empresas privadas e de alguns advogados e das suas bancas muito querem prejudicar – ou até atrasar – o avanço socialmente justo de nossa economia e do povo brasileiro.
Como citei, A MAIORIA DESSES INSISTE EM IMPLANTAR AQUI MODELOS ECONÔMICOS IMPORTADOS DE PAÍSES RICOS E TEMPERADOS OU FRIOS, OU SEJA, COM OUTRAS REALIDADES SOCIOECONÔMICAS E, PRINCIPALMENTE, CLIMÁTICAS E PRODUTIVAS.
Sobre as possíveis principais causas e motivos da recente crise socioeconômica no Brasil, sem descer aos detalhes por algumas serem ampla e repetidamente conhecidas, vejamos que dos cinco principais componentes da atual crise, quatro (juros elevadíssimos, inflação mal combatida, câmbio muito especulativo e contra as exportações e indústrias desinteressadas) têm total componente interno, ou seja, deveriam ser aqui resolvidos, integral e rapidamente, a não ser que elas sejam desejadas pela população real, tudo levando a nossa seguinte pergunta: NOSSAS INSTITUIÇÕES, empresas E ECONOMISTAS ADORAM CRISES?.
VEJAMOS E ANALISEMOS as cinco principais causas, a nosso ver:
TAXA DE JUROS INTERNA ELEVADÍSSIMA (que, intencionalmente, reabastece diariamente a inflação, ao ampliar os custos de diversas atividades e em benefício apenas aos banqueiros e investidores)
Trata-se de forte componente interno que o BACEN insiste em adotar para pretensamente combater a inflação (como se faz no exterior), MAS QUE, NA PRÁTICA, SÓ A ELEVA DIARIAMENTE, COMO NÓS ECONOMISTAS AGRÍCOLAS SEMPRE INSISTIMOS, vez que tais elevações só ampliam os custos das empresas e da agricultura, via elevações diárias dos custos de produção agroindustrial, dos transportes e das tarifas publicas.
Os únicos que ganham historicamente com isto - e totalmente contra o povo e o Pais - SÃO OS BANCOS. Já estes quando quebram são socorridos fartamente pelo PROER, tudo a titulo apenas de termos bancos sólidos para uma economia solida, mesmo que matando o povo.
Nossos spreads bancários são recordistas mundiais, superando os praticados em outros 126 países. Nossos rentistas continuarão felizes e os agentes financeiros continuarão sangrando famílias e empresas. 
Na pratica, considerando os possíveis 207,0 milhões de pessoas da população estimada em 2016, apenas uma minoria (banqueiros, investidores externos e internos, Fundos de pensão e alguns clientes classe média ou ricos investidores reais e não-poupadores) se dão muito bem (no máximo 1,0 milhão de pessoas), enquanto mais de 206,0 milhões de pessoas – inclusive a maioria dos bancários – “pagam o pato” e empobrecem e com o Governo fazendo de conta que nada vê e de que nada sabe. Estimativas pelo Senado Federal apontam que cerca de 20 mil famílias, com aproximadamente 80 mil pessoas, se apoderarão de 70% dos R$ 163 bilhões dos juros a serem pagos somente pela rolagem da divida publica em 2016. Somente no “Tesouro Direto” há 770 mil investidores cadastrados.
Acerca, vide diagnóstico do jornalista Carlos Lessa no jornal Valor Econômico e intitulado “Um saco de bondades não apaga o caldeirão de maldades” em:
https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/469707/noticia.htm?sequence=1 ;
Na outra vertente, da pobreza e com baixa renda, quase 60 milhões de brasileiros estavam com o “nome sujo” (inadimplentes) em maio/2016.
http://g1.globo.com/economia/noticia/2016/05/chega-592-milhoes-numero-de-brasileiros-com-nome-sujo.html
INFLAÇÃO DIÁRIA PARECE QUE INTENCIONALMENTE DESCONTROLADA OU ATÉ COMBATIDA DE FORMA TOTALMENTE ERRADA (que, intencionalmente, reabastece diariamente a taxa de juros dos bancos e amplia os custos e riscos dos clientes) -
Trata-se de absoluta falta de uma política séria e continuada para CONTROLE E COMBATE DA INFLAÇÃO DIÁRIA na sua origem/causa (situação até fácil e barata, desde que se queira).
Os responsáveis no Brasil (BACEN E MINIFAZ) nunca conseguiram ou tentaram fazer tal controle, mesmo que mínimo, de forma direta, correta e na base geradora real, pois simplesmente copiam modelos dos países temperados para implantar em nosso País Tropical (quase sempre apenas via os nefastos e desconfiáveis aumentos das taxas de juros, que só beneficiam os bancos, e/ou as reduções do câmbio – valorização do Real - e das tarifas de importação, o que mata o setor produtivo no momento seguinte, re-alimentando a inflação).
Quando o Brasil já teve realmente uma política de estocagens estratégicas, temporárias e curtas de alimentos perecíveis (não exportáveis) em cidades-polo com alta demanda sazonal, inclusive de carnes, lácteos, hortifruti e até feijão, a serem frigorificados temporariamente em armazéns alugados?
Isto nunca ocorreu, mesmo sabendo-se que tais alimentos - caso não entregues por preços normais aos mercados para baixar/regular os preços sazonais ou nos acidente climáticos - poderiam futuramente (entre 90 e 180 dias após a entrega) serem alocados seriamente para a merenda escolar, hospitais públicos, prisões, alimentações institucionais, restaurantes populares subsidiados, cestas básicas de qualidade etc.. Para ser ainda melhor, a maior parte das compras deveriam provir de produções das mesmas regiões, aliás como o MDA – ex-Ministério de Desenvolvimento Agrário fazia até o inicio deste ano.
Também, se cerca de 70% do componente histórico de nossa inflação diária se deve a inflação de alimentos, porque o Brasil nunca se interessou em montar – além dos armazéns estratégicos descritos - um sistema real e eficiente – não arremedos - para uma elevada produção local ou regional de alimentos diversos e de alto risco produtivo em estufas e estufins, ou seja, isentos dos efeitos climáticos e dos ataques das pragas e doenças? Isto é o que já fazem – de forma muito simples, barata e altamente eficiente - países com elevado e comprovado sucesso nesta área, inclusive processando e exportando muitos excedentes (Japão, Grã-Bretanha, Holanda, Espanha, Israel e outros).
Desde 2012, a inflação brasileira não tem pai nem mãe e virou um descontrole total do tipo “CASA DA MÃE JOANA” e somente é base para discursos funcionais e políticos (como sempre alegando controles e vitorias, mas no máximo tampando o sol e com poucas peneiras).
Descaradamente, as agroindústrias, atacadistas, varejo, intermediários e outros elevam seus preços de alimentos e outros itens rurais diariamente e de forma que querem, como querem e quando querem. Isto ocorre com ou sem efeitos climáticos, idem oscilações das taxas de juros e até por pretensos maiores custos. Na prática, o BACEN, o MINIFAZ E OUTROS ÓRGÃOS DOS GOVERNOS NÃO ESTÃO NEM AI, MESMO SABENDO QUE OS POBRES É QUE SEMPRE PAGAM O “PATO” E AS CONTAS (com bom salários nos Bolsos, em que os alimentos só representam um % mínimo, parece que há pouca sensibilidade técnica real acerca).
O pobre brasileiro que ganha apenas 01 salário mínimo gasta e sofre muito para ter uma alimentação básica familiar e muitos “classe média” ainda criticam muito o “Bolsa Família”, as aposentadorias rurais e outras ajudas locais, fundamentais para a sobrevivência e a dignidade familiar.
No Amapá, por exemplo - um Estado distante, com pouca oferta e, assim, muito sujeito aos desabastecimentos - em fevereiro/2016 um assalariado tinha que trabalhar 88 horas (11 dias úteis) para conseguir comprar uma cesta básica mensal por R$ 354,00 para alimentar sua família. Resta saber como eles conseguiam o malabarismo de comprar roupas, água, luz, gás de pagar aluguel e ainda de estudar seus filhos para um futuro melhor.
http://g1.globo.com/ap/amapa/noticia/2016/02/preco-da-cesta-basica-no-amapa-exige-88-horas-seguidas-de-trabalho.html
No Brasil, ao contrário de muitos países, não há controle diário da inflação real, idem dos seus fatos geradores, idem das sazonalidades diárias das ofertas regionais, idem dos riscos climáticos e de pragas e doenças diárias e regionais e isto por nenhum órgão ou entidade. Nem os níveis reais de estoques públicos de alimentos se conseguem determinar de forma correta, confiável e rápida. De estoques privados, NUNCA ninguém conseguiu estimar corretamente, mesmo isto sendo possível mediante um bom controle de entradas e saídas fiscais. Com isto, é até comum, elevações especulativas de preços de alimentos e outros itens, em momentos de pré-crises ou de suspeitas de pequenos desabastecimentos locais ou de sazonalidades irreais; especulações estas provocadas/bancadas por visíveis blefes de agroindústrias, indústrias e/ou atacadistas e outros gananciosos e contra o Povo. Cada um joga a culpa no outro, inclusive nos produtores rurais.
Assim, ninguém se preocupa, efetivamente, em precaver, atenuar ou prever as inflações diárias, mas somente em levantar, estatisticamente, os estragos e após os fatos.
Do mesmo jeito, as empresas, mesmo que publicas, elevam suas tarifas publicas mais custos públicos e privados com educação, materiais escolares e com transportes quando, como e em quanto querem.
Assim, Não há mais como o pais APOIAR OU PERMITIR tanto descontrole coletivo e MAL intencionado CONTRA Os preços, que o POVO é obrigado a pagar.
Aliás, a gota d’água para inicio da severa, completa e continuada crise atual começou exatamente em março/2013 quando o Governo resolveu desonerar totalmente de impostos a Cesta Básica, desde que as agroindústrias, atacado e varejo se comprometessem a baixar seus preços finais da mesma forma. Todos aplaudiram muito, principalmente as entidades representativas, MAS, ocorreu, exatamente o contrário, pois os preços de alguns alimentos baixaram um pouco após 60 dias, mas depois tiveram fortes ampliações, sobretudo de carnes de aves, suínos e de lácteos e isto persiste quase regularmente até hoje. O Governo - BACEN, MINIFAZ e MAPA - SIMPLESMENTE, NADA FIZERAM DE EFETIVO E DURADOURO E ATÉ HOJE FINGEM CONTINUADAMENTE QUE NÃO ERAM COM ELES.
Em janeiro/2013, o valor da Cesta básica do DIEESE em São Paulo (cidade) era de R$ 323,47, ampliando para R$ 336,26 em março/2013; para R$ 354,14 em dezembro/2014 e chegando agora em maio/2016 a R$ 449,70, ou seja, aumento nominal de +33,7%% após a desoneração da cesta básica em março/2013.
Atualmente, com tanto descontrole, começam a ocorrer alguns fatos especulativos e impensáveis com preços de alimentos. Nos últimos anos, os preços de alguns itens fundamentais como lácteos, carnes e alguns grãos sobem intensamente em plena safra no Brasil e/ou nos países vizinhos. Parece que, misteriosa e repentinamente, os alimentos somem dos mercados.
POLÍTICA CAMBIAL INTERNA POUCO CONFIÁVEL, DESCONTINUADA E ATÉ INCONSEQÜENTE (boa parte por pressões de órgãos externos e por nefastas empresas de “rating”, situadas nos países ricos e temperados, mas que nunca fazem nada contra a China, p.exe. - vide analise acerca ao final) -
Esta questão de manter o câmbio desvalorizado por uns 3 a 5 anos no momento é crucial para o Pais voltar a desenvolver rapidamente e tem que ser encarada de forma favorável aos exportadores e não aos Bancos e aos especuladores contumazes na BMF/BOVESPA, sobretudo através dos chamados NDF “non deliverable forward” a partir de (Contrato a Termo de Moeda sem Entrega Física, ou seja, apenas trocas de posições, especulativas ou protetivas, mas sem moeda corrente).
Dede 2002, os agro-economistas, como eu, insistem que o câmbio ideal para o Brasil exportar muito mais grãos, algodão, açúcar, etanol, matérias-primas, minerais, produtos “in natura”, alimentos minimamente processados e commodities tem que ficar acima de R$ 3,50 = US$ 1,00. NUNCA FOMOS OUVIDOS, SEQUER CONSULTADOS E ATÉ VIRAMOS MOTIVOS DE GALHOFA.
O Governo brasileiro, então, parece que se deixou submeter ao FMI, ao Banco Mundial e às empresas de rating etc.. e seus interesses puramente norte-americanos e europeus (nunca fazem isto nem cobram valorização real do Renmimbi chinês – vide analises acerca ao final) e ACHOU QUE O BRASIL JÁ ESTAVA RICO E PODIA TER CAMBIO DE R$ 1,50, como também ocorreu erradamente à época do Plano Real.
Com isto o Brasil, ainda muito pobre, se achou rico e foi às compras intensivas (no que a internet e o credito farto e por juros já elevados, mas prazo ao perder de vistas, do tipo “Casas Bahia”, sem deméritos, facilitou muito), sendo o País entupido, aos poucos, por quinquilharias chinesas e de outros países até 2014.
Também, muitos brasileiros, inclusive eu, fomos pesadamente algumas vezes gastar nossas economias, falsas, no exterior e isto para recuperarmos rapidamente os países europeus e os EUA do pós-crise de 2008. Resultados: as empresas nacionais e a classe média quase quebraram recentemente e o crescimento de nossas fundamentais exportações emperrou até 2014. ISTO É, OU NÃO, UM GRAVE ERRO DE UMA POLÍTICA GOVERNAMENTAL TOTALMENTE SEM VISÃO E ATÉ IRRESPONSÁVEL?
Recente, o poderoso e badaladíssimo novo Presidente do BACEN demonstrou que parece só saber lidar com câmbio do outro lado da mesa, ou seja, do bancário e do altamente lucrativo e especulativo. Resolveu não interferir no cambio e em poucos dias, o Real valorizou, especulativamente, de R$ 3,53 para R$ 3,21 = US$ 1,00, o que mataria, mais uma vez, se continuado, nossas exportações e nos encheria de quinquilharias e de recordações de Disney e de Paris e Roma.
É quase que certo que apenas um câmbio bem administrado e desvalorizado para forte ampliação das exportações possa ser a nossa única âncora econômica para o crescimento nos próximos meses ou anos. Nada se pode esperar de medidas, reais e não midiáticas ou político-eleitoreiras para o controle efetivo e continuado da inflação e/ou para a redução segura e continuada das taxas de juros, isto vindo, curiosamente, dos mesmos super técnicos americanizados/europeizados do BACEN.
Será que nunca vamos aprender a fazer câmbio e desenvolvimento com a China? (que não está nem ai para o FMI, Banco Mundial e Agencias de rating).
Vejamos algumas noticias acerca:
“Porque a China desvaloriza sua moeda ?” (noticia de agosto/2015)
http://oglobo.globo.com/economia/negocios/por-que-china-desvaloriza-sua-moeda-ha-duas-grandes-razoes-17169267
“Moeda chinesa tem maior desvalorização desde agosto de 2015” (noticia de junho/2016)
http://oglobo.globo.com/economia/moeda-chinesa-tem-maior-desvalorizacao-desde-agosto-de-2015-19590784
5) MUITAS INDUSTRIAS COMPROVADAMENTE INEFICIENTES E DESINTERESSADAS EM CONCORRER, SÓ QUERENDO E COBRANDO MENOS IMPOSTOS E MUITO MAIS APOIO, DESDE QUE COM RECURSOS DO POVO -
Em 2015, o PIB brasileiro caiu 3,8% ante 2014 e, com os efeitos a atual crise, pode recuar em 2016 (-3,7%, segundo a FOCUS) e talvez só ampliar +0,85% em 2017.
Em 2015, ante 2014, apenas a Agropecuária cresceu em +1,8%; a Indústria recuou -6,2% e os Serviços, -2,7%. Em 2015, também ante 2014, o PIB da China ampliou +6,9%, dos EUA +2,4%, do Reino Unido +2,2%, da Alemanha +1,7% e da França +1,2%.
ASSIM, O BRASIL, ANTES EM CRESCIMENTO FORTE E ACELERADO, COM RICO POTENCIAL E ALTA ATRAÇÃO DE INVESTIDORES, ESTÁ, NOVAMENTE, EMPOBRECENDO PELAS SUAS INEFICIÊNCIAS INTERNAS, MAS QUE PREFERE POR A CULPA NAS EXTERNAS.
São conhecidas e históricas, as baixas eficiências e até desinteresses da maioria das indústrias gerais nacionais, sempre surpreendidas pelas altas eficiências, também históricas, das agroindústrias e das indústrias de alimentos, a maioria de multinacionais.
Para uma participação de apenas 4,5% no PIB em 2015, conforme acompanhamento constante da ESALQ/USP, a agropecuária se agiganta quando se transforma no nosso enorme agronegócio, pujante, moderníssimo e a maior parte composto pelos agricultores e pelas multis (agropecuária + agroindústrias fornecedoras e processadoras + indústrias de alimentos + atacado de alimentos e prod. rurais + varejo de alimentos e prod. rurais + transportes rurais + outros menores). Com isto, o agronegocio parte para agregar valor, processar, abastecer o nosso gigante mercado interno e ainda para exportar os excedentes ou de forma direta.
O agronegócio brasileiro somado é um dos maiores do Mundo e responde por cerca de 21,5% do PIB, por 46,2% das exportações e por 25,0% dos empregos totais.
http://www.agricultura.gov.br/arq_editor/Edicao%20n%C2%BA%2004-2016.pdf
Já a participação da indústria de transformação só deve ter chegado a 9,0% do PIB em 2015 e, como, sempre culpou o Governo, qualquer que seja ela, pois nunca irá assumir as suas ineficiências.
http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2015/09/1681116-participacao-da-industria-no-pib-encolhe-e-setor-culpa-o-governo.shtml
Uma das causas mais conhecidas de nossa baixa eficiência industrial é a chamada baixa “produtividade média da mão-de-obra” e isto mesmo com fortes ampliações das importações de bens-de-capital (moderníssimas máquinas, equipamentos, robôs e informática) nos últimos anos e que, teoricamente, deveriam ter ampliado muito nossas eficiências industriais.
ASSIM, AINDA SOMOS UMA VERGONHA MUNDIAL EM PRODUTIVIDADE MÉDIA DA MÃO-DE-OBRA. Quem tinha os melhores índices em 2015 eram Luxemburgo, EUA e Alemanha, mas mesmo a Venezuela e Argentina nos superavam (vide gráfico comparativo no link a seguir).
O link a seguir mostra que, infelizmente, para igualar a produtividade média industrial de um trabalhador americano em 2015 eram necessários quatro trabalhadores brasileiros. Ou seja, por exemplo, no mesmo período temporal, um operário especializado norte-americano (ou seu grupo) conseguia fabricar 4 computadores ou 04 automóveis, ante apenas 01 por um operário brasileiro (ou seu grupo).
http://econforreal.blogspot.com.br/search/label/Produtividade%20do%20trabalho
Obviamente, maiores produtividade médias industriais somente são obtidas com maquinas mais modernas (sobretudo robôs e computadores), mão-de-obra treinada, gestão eficiente e para resultados e também melhores salários pagos, mais por eficiências.
Assim, no Brasil, fica a pergunta: o que fazem, como operam e onde estão as tecnologias de ponta importadas (bens de capital) de forma altamente incentivada, subsidiada e até liberada nos últimos 20 anos?
http://www.valor.com.br/brasil/4411998/camex-reduz-tarifa-de-importacao-de-bens-de-capital-e-informatica
Pior, é que as empresas e suas entidades sempre culpam e alegam como responsável a possível baixa qualidade final de nossa mão-de-obra, mas nos últimos 20 anos nunca se treinou tanto nossa mão-de-obra, a ponto de exportá-la para países desenvolvidos.
Outra diferenciação visível é que nos EUA e países concorrentes (com altíssima produtividade média da mão-de-obra como visto), a maior parte das empresas eficazes, de diversos portes (iniciou-se na IBM), têm, prestigiam, respeitam e adotam as severas recomendações de seus pequenos departamentos de IC - Inteligência Competitiva (ou BI “Business Intelligence”), sendo que no Brasil, muitas empresas, consultores e profissionais sequer sabem o que é isto ou são treinados nisto.
No Brasil, apenas alguns bancos e algumas multinacionais, todos de sucesso, já têm seus bons departamentos de IC (não como adorno, nem como “coaching” teóricos, nem para aparecer ou montar os balanços sociais, mas para realmente atuarem no planejamento de equipes para resultados, gestão funcional, seleções, programas de ascensão apenas via cumprimento de metas acordadas e multi/retro avaliações, vigilâncias diretas e indiretas, controles de acesso e de tempos de execução, cobranças embasadas, premiações/punições, motivações, formações, treinamentos etc..).
http://www.abraic.org.br/inf.php?idAtual=1&idTela=5
http://www.ibm.com/analytics/us/en/technology/business-intelligence/
Em 2015, entre as 50 lideres mundiais em BI/IC (“empresas que melhor combinam tecnologia inovadora com um modelo de negócios eficaz”) destacaram-se a Amazon, Baidu, Illumina e Tesla Motors, mas também a utilizaram muito, em suas eficácias, a Microsoft, Bosch, Toyota, Intel e a própria IBM.
https://www.technologyreview.com/lists/companies/2016/intro/#baidu
É fundamental, a correta e incentivada atuação dos Departamentos de IC nas empresas privadas e publicas que, realmente, querem competir e vencer em qualquer setor e local (também para governos, cooperativas, estatais, instituições e até pessoas físicas). Afinal, já se comprovou que a internet totalmente livre, a informática excessiva ou desfocada e até alguns treinamentos supérfluos nas empresas, também na vida pessoal, tanto pode ser uma poderosa ferramenta de trabalho e sucessos nos negócios, como uma poderosa fonte de dispersão, de desinformação, de desentendimentos e de prejuízos para todos, até para a saúde funcional.
Também, segundo estudos e provas, o índice de obsolescência do conhecimento de muitas áreas e de seus profissionais é elevado e amplia rapidamente. Em informática, atualmente, é apenas de 2 anos; em Direito, Engenharias, Medicina e afins de 3 anos e em Economia, Administração, Sociologia e correlatos de 4 anos.
http://www.administradores.com.br/artigos/carreira/a-obsolescencia-do-conhecimento/82155/
Concluindo este tópico, relato, por necessidade, que, em 2003, quando fazia meu MBA em Agronegócios em São Paulo, descobri que uma grande empresa nacional, praticamente, se negava a industrializar para exportar porque alegava que nosso mercado interno era gigante, a explorar bem melhor e quase sem riscos, sendo que exportações, segundo ela, além darem muito trabalho e ocorrerem de forma custosa, eram muito sujeitas aos riscos e às crises nos países.
Infelizmente, ainda é esta a mentalidade de muitas empresas até impatrióticas e sem visão globall, mas que, aos poucos perdem mercado ou são compradas pelas multis ou falem, até artificialmente, enquanto seus donos e filhos se mandam para Punta Del Este, Miami ou até Dubai.
2) PREÇOS EXTERNOS ARTIFICIAIS E MUITO BAIXOS DO MINÉRIO DE FERRO E DO PETRÓLEO, SENDO ESTA A ÚNICA VARIÁVEL REALMENTE EXTERNA -
Um significativo e talvez único componente externo atual, mas que já começa a ser resolvido, embora possa levar mais uns 5 anos para o novo reequilíbrio desejado e fundamental para o Brasil.
A titulo comprobatório, segundo a renomada consultoria de preços IndexMundi, o preço do minério de ferro com 62% de pureza que atingira US$ 177,23/ton CFR no Porto de Tianjin na China em setembro de 2011, em maio/2016 só chegava a US$ 54,85/ton, embora o menor valor tenha ocorrido em dezembro/2015 com incríveis US$ 39,60/ton. Segundo a VALE, mesmo com elevados volumes e alta qualidade média, o custo mais comum de extração do minério de ferro brasileiro é apenas de US$ 16,00/ton (pretende reduzir para US$ 13,00 até 2018), que somado aos US$ 7,00 a US$ 9,00/ton, para transporte interno e externo até a Ásia (em geral, representa 50% do custo de extração, mas a depender do local, da profundidade do porto e do tamanho final do navio), leva ao preço final máximo de US$ 25,00/ton, ou seja, mesmo assim ainda altamente competitivo e totalmente a favor do nosso País e povo (embora a VALE – uma empresa privada mas exemplo brasileiro para o Mundo - também participe de erros de exploração, idem de real proibição de trafego por empresas terceiras e dumping continuados nas ferrovias publicas que utiliza por concessões continuadas – um bem do País e não da VALE - e até de possíveis crimes ambientais como o recente da SAMARCO, em que é sócia majoritária controladora).
Já o preço do petróleo fino tipo Brent (API maior do que 40°) - “leve”, pouco poluente ou de “áreas rasas” - recuou US$ 124,93/barril FOB Reino Unido em março/2012 para apenas e incríveis US$ 30,80/barril em janeiro/2016, ampliando para US$ 47,13/barril em maio/2016. O preço internacional do Brent que regula os demais. O Brasil, além da auto-suficiência, se prepara para produzir e exportar muito óleo com densidade leve e pouco poluente (API maior do que 31°), oriundo de poços profundos do pré-sal (demais poços no Brasil são de óleo médio ou pesado, este com API maior do que 10°) e com custos de extração baixíssimos no Pré-sal (a PETROBRAS afirma ser de apenas US$ 8,00/barril, mas alguns citam em US$ 15,00 para o médio ou pesado), também com custos de refino do pré-sal baixíssimos, segundo a mesma Empresa (cerca de US$ 3,00 a US$ 5,00/barril).
Segundo analistas internacionais, tais quedas tratam-se, absurdamente, de uma espécie de “dumping” continuado de sobre oferta pelos países da OPEP, só que desta vez para baixar os preços externos ao extremo. Tudo isto ocorre para combater e quebrar as empresas com produções por baixos custos, tanto do petróleo de xisto dos EUA mais do pré-sal do Brasil, como do etanol de milho dos EUA e de cana do Brasil. Só nivelando os preços de venda aos custos baixos é que novos entrantes dos EUA e do Brasil seriam expulsos, progressivamente, do mercado exportador de combustíveis, o que realmente já vem ocorrendo (embora no Brasil, o custo seja excepcionalmente baixo, conforme a PETROBRAS acima).
Embora a forte queda dos preços de exportação do petróleo ainda não afete muito o Brasil, milhões de empregos já foram perdidos com a redução do ritmo ou menor priorização dos investimentos e que levaram ao fechamento de centenas de empregos, que se dedicavam às perfurações, extrações, prestações de serviço etc.. nos municípios vizinhos das grandes bacias já em exploração e, sobretudo, nas próximas ao pré-sal, sobretudo em Santos, Ubatuba, Cubatão e região, Rio de Janeiro, Campos, Magé, Vitoria, Salvador, Aracaju, Recife e outras.
Também, é obvio que o fechamento de muitas grandes empresas e de sócios estratégicos da PETROBRAS, envolvidas diretamente no escândalo da operação criminosa Lava-Jato, também muito contribuíram para tanto.
De forma indireta, também já há elevado nível de desemprego nas pequenas e médias empresas fornecedoras de equipamentos, peças, serviços, mão-de-obra, treinamentos e outras naquelas regiões. Muitas faliram e muitas fecharam, inclusive empresas de transportes.
Obviamente, somente com o progressivo retorno dos preços internacionais dos minérios e do petróleo a uma situação melhor, como se prevê e já ocorre, é que haverá a plena retomada do desenvolvimento do Brasil e isto também contando com a grande e necessária limpeza empresarial, política e governamental pelas operações da Lava Jato. Até lá, também, precisamos manter o Real desvalorizado por mais uns 5 anos e combatermos, real e plenamente, a inflação em suas bases mais os juros escorchantes e a inércia de muitos setores industriais nacionais.
Que se danem o FMI, Banco Mundial e as Agencias de rating, pois, mesmo sem eles, haverá bem mais futuros investidores diretos, sérios, não-especulativos em bolsas e muito mais interessados no Brasil real, em nosso mercado consumidor gigante e em nosso elevado potencial de consumo e de exportações.
Quando foi mesmo que Empresas e Governos da China, Rússia, Índia, África do Sul e Oriente Médio se preocuparam, efetivamente, com o FMI, Banco Mundial e Agências de rating?
Para exemplificar e até provar, vejamos a seguir links para alguns informes e com questionamentos, em inglês ou português, acerca das possíveis ineficácias mais falhas e erros, recentes, das Agencias de Rating, por ordem cronológica:
CONFERÊNCIA de Embaixadores em agosto/2008 em Paris em inglês – o Presidente Sarkozy afirmou que “o primeiro fator que marcou o ano passado é, naturalmente, a crise financeira que começou com o escândalo do sub-prime, a sepultura, mas ainda continuam impunes os erros das agências de risco e, mais genericamente, os excessos de um capitalismo financeiro que tem chegado a fora do caminho da realidade mundial”.
BBC em abril/2010 em inglês – “Agências de rating: quem as fez tão poderosas?”
http://www.bbc.co.uk/blogs/thereporters/robertpeston/2010/04/rating_agencies_who_made_them.html
TIME em março/2011 em inglês – “A vergonha das agências de classificação: Como a Moodys golpeia novamente?”
http://business.time.com/2011/06/03/the-shame-of-the-ratings-agencies-how-moodys-blows-it-again/
Agência PUBLICO PT em junho/2011 em português - “As agências de rating ampliaram a crise de hoje. E preparam... a crise de amanhã”
COSIF Brasil em dezembro/2012 em português - Diversos artigos e estudos sobre as falhas, a negatividade e até a pouca efetividade das atuações das Agências de rating em muitos países -http://cosif.com.br/publica.asp?arquivo=20121221agrating
UOL Brasil em fevereiro/2013 em português - “EUA movem processo de US$ 5 bilhões contra agência de risco”
USA Today em setembro/2013 em inglês – “Crise de 2008 ainda pairam sobre as previsões das agencias de rating mundiais”
7) SAXOGROUP/TRADING FLOUR em abril/2016 em inglês - “As opiniões das Agências de Risco de crédito ainda importam?”
https://www.tradingfloor.com/posts/do-credit-rating-agencies-still-matter-7418030
A Tarde em abril/2016 em português - “Preocupações das agências de rating são exageradas, diz autoridade chinesa”
http://atarde.uol.com.br/economia/noticias/1759064-preocupacoes-das-agencias-de-rating-sao-exageradas-diz-autoridade-chinesa


 

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